Luanda - “Nenhum homem é bom o bastante para governar os outros sem seu consentimento”. - Abraham Lincoln

Fonte: Club-k.net

Na noite de 27 de Fevereiro de 1933, um incêndio mudou por completo o curso da Historia Mundial; O INCÊNDIO DO REICHSTAG, ou seja o edifício do parlamento alemão. Adolf Hitler, tivera sido empossado quatro semanas antes como Chanceler da Alemanha, aos 30 de Janeiro de 1933.

Quando a polícia chegou ao Reichstag, encontrou o holandês Marinus van der Lubbe, de 24 anos de idade, que foi imediatamente torturado pela Gestapo de forma a confessar a culpa pelo incendio ao outrora majestoso edifício.

Para além de Marinus van der Lubbe, a polícia acusou quatro outros comunistas de cumplicidade, entre estes encontrava-se o comunista Georgi Dimitrov. Marinus van der Lubbe foi considerado culpado e executado a 10 de Janeiro de 1934. Os restantes acusados foram absolvidos as s absolvições enfureceram os nazistas, que engendraram tal ‘plano’ para trucidar o partido comunista Alemão, tendo Hitler decidido que os futuros casos de traição deixariam de ser julgados pelo Supremo Tribunal Alemão, passando a ser julgados por um tribunal especial, denominado tribunal do Povo, cujos membros seriam fanáticos Nazistas.

Segundo o historiador William L. Shirer, esta provado “para além de qualquer dúvida razoável” que o incendio no edifício do Reichstag, foi perpetrado por um grupo de comandos de Hitler que utilizou combustíveis líquidos para acelerar a combustão e provocar rapidamente um imenso braseiro. Marinus van der Lubbe, terá sido apenas um bode expiatório, manipulado pelos nazistas. Antes de o incendio ter sido apagado Hitler, apressou-se a responsabilizar os comunistas por aquele horror.

A máquina de propaganda nazista e setores importantes da imprensa, fizeram o resto, provavelmente títulos como; “Unhas finalmente de fora” fizeram manchetes e provocaram mais estragos do que qualquer mente humana pudesse prever.

O fragilizado (por doença) presidente da Alemanha Von Hindenburg, instigado por Hitler e pelos acontecimentos, proclamou o estado de emergência e autorizou o decreto que permitiu, entre outras coisas, limitar a liberdade de imprensa e de expressão. O frágil edifício da democracia estava desmoronando.

Deu-se início a uma implacável perseguição aos comunistas e aos sociais-democratas. Todas as atividades politicas, encontros, reuniões e publicações dos partidos antinazistas foram banidas, tendo, igualmente, sido decretado que qualquer campanha contra os nazistas seria considerada ilegal.

Os jornais e a rádio controlados pelos nazis publicavam provas falsas daquilo que se convencionou chamar naltura, conspiração comunista para a tomada do poder.

A 5 de Março de 1933 (SETE DIAS DEPOIS DO INCÊNDIO), foram realizadas as últimas eleições livres na Alemanha já sob o signo nazi, o povo alemão apavorado com a barbárie do incendio do Reichstag e a ‘projetada’ violência, votou em massa para o partido nazi, Hitler obteve a maioria absoluta, acionando a inacreditável máquina de terror que ceifou a vida de cerca de 60 milhões de seres humanos e produziu sofrimento incrivelmente inexprimível.

É caso para dizer que, o mundo não estava preparado para o vendaval da loucura assassina que se seguiu, até ao final da segunda guerra mundial.


O REEDITAR DO INCÊNDIO DA DEMOCRACIA EM ANGOLA

Um plano violentamente macabro esta arrolando nos bastidores da sociedade Angolana. JES e esbirros querem a todo o custo manterem-se no poder, eternizarem-se no poder, nem que para isto tenha que incendiar o País, e ceifar a vida de milhões de Angolanos.
Os planos da fraude, parece que “desta vez” não vão surtir os efeitos desejados, assim um grupo tático do SINSE, preparou grupos em varias cidades do País, com maior realce nas cidades de Benguela, Huambo e Bié, sob as cores da UNITA, para levarem a cabo cenas de vandalismos, intolerância politica e assassinatos de algumas personalidades políticas sobretudo da CASA-CE.

O plano visa levar o povo a acreditar que a UNITA é intolerante, guerreira e anti-paz, tais distúrbios serão de tal envergadura que o espectro da GUERRA vai pairar pesadamente sobre o País, assustando atrozmente os populares. E assim apresentar o MPLA como o único partido da estabilidade, da paz e do desenvolvimento.

Tal plano já tem vindo a ser materializado, tudo que ouvimos e vemos no cenário político nacional, não é ao acaso, obedece a uma estratégia bem definida, bem gizada para o cenário acima exposto.

Até ao presente UNITA soube com astucia e muita “pedagogia” desminar o ‘caminho para as eleições’ e levar o MPLA-JES “para o cumprimento da lei” (?!), assim JES acionará o plano B, aproveitando o aparente “gelo” existente entre a CASA-CE e a UNITA, como combustível para incendiar o País.

Já estão preparados alguns conhecidos militantes da UNITA (Marinus van der Lubbe, da atualidade), previamente corrompidos que prestarão bombásticos depoimentos na imprensa controlada pelo JES, que atribuirão culpas a Samakuva e ao General Numa, como instigadores de tais atividades, apontando/descobrindo até paíos de armas em locais estratégicos, para convencer a comunidade nacional e internacional, de que a UNITA nunca abandonou a “vereda da guerra” e pretender “tomar o poder pela força”.

Certa imprensa já deu o mote de partida, títulos que serviram de capa; “Policia Nacional, impede planos macabros da Jura” e o mais recente “Unhas finalmente de fora. - UNITA pretende boicotar as eleições” servem para preparar psicologicamente o incendio que está por vir, os incendiários já estão derramando o combustível.

As atividades na Capupa (Cubal), Monte-Belo (Bocoio),Casseque, Ebanga (Ganda),Tchikala e Mbave (Huambo) serviram de ‘ensaio’, o plano foi redefinido e refinado, OBJETIVO; Vitória do MPLA-JES por incontestável maioria absoluta, e desta feita explodir de uma vez por todas com a UNITA.

Tudo está planificado para acontecer precisamente nas vésperas das eleições, O REEDITAR MACABRO do incendio do Reichstag.

"Quase todos podemos suportar a adversidade, mas se quereis provar o caráter de um homem, dai-lhe poder.” - Abraham Lincoln