Lisboa - O general Manuel Vieira Dias Junior “Kopelipa” é referenciado em meios a ele conotados como tendo se manifestado “oposto” a um ambiente de usurpação de competências entre figuras do Ministério de Interior. Terá notado que o titular da pasta, Sebastião Martins chamou a si, a execução de tarefas que em condições normais seriam da alçada do comandante geral da policia, Ambrósio de Lemos.
Fonte: Club-k.net
Por usurpar competências de Ambrósio de Lemos
São apresentadas como exemplo, nas constatações do Chefe da Casa Militar, as missões de campo o Ministro do interior tem efectuado as noites para desmantelar redes de criminosos, deter de indivíduos que praticam assaltos em residências, homicídios voluntários, roubos e a apreensão de viaturas roubadas.
Até poucas semanas atrás, foram atribuídas ao general “Kopelipa”, manifestação de chamar o ministro para advertir sobre a suposta usurpação de poderes ao comandante geral, Ambrósio de Lemos que é uma figura da estima do circulo presidencial.
Em conformidade que os regulamentos estatutários da polícia, o comandante geral é dependente do Chefe do governo. A sua relação com o Ministro do interior seria na vertente administrativa. Nesta senda, Sebastião Martins tornou-se no primeiro titular africano do Interior a fazer trabalhos da competência do Comandante Geral da Polícia.
A primeira vez que o governante decidiu fazer uma constatação de campo foi a margem de uma participação que teve nos estúdios da TPA em que um telespectador telefonou para denunciar que no seu bairro não se podia entrar muito tarde por falta de segurança. De seguida, o ministro garantiu que iria pessoalmente ao bairro para apurar a denuncia do cidadão.
Desde então foram identificados no pensamento de Sebastião Martins, compaixão de se fazer mais pela polícia e de devolver o sentimento de segurança aos moradores da cidade. Não terá sido correspondido pelos órgãos executivos da polícia razão pela qual decidiu tomar ele as rédeas do assunto. Reconhece, em privado que em condições normais não era esta a sua tarefa, porém procura fazer pessoalmente, como forma de mostrar ao “comandante geral da policia e a comandante provincial de Luanda” o trabalho que ele deveriam fazer.
Muito recentemente transformou uma estrutura criada ao tempo do comandante de Luanda, Joaquim Ribeiro em unidade especializada para o combate ao crime em Luanda. O surgimento da estrutura ao qual ele acompanha pessoalmente esta destinada a proporcionar segurança aos cidadãos sobretudo em fase eleitoral.
O governante é favorável a substituição do comandante geral e da provincial, Ambrósio de Lemos e “Beth”, por figuras mais pragmáticas. Elizabeth Fraque é um quadro antigo da polícia mas denota debilidades de adaptação a nova realidade angolana. Ambrósio é também de referencia e de prestigio impar, porem a questão da idade seduz-lhe a reforma. O seu lado de interação e a forma de respeito que se impõe junto dos restantes comandantes é uma qualidade ou perfil de difícil se encontrar na corporação. A Presidência da Republica tem “recusado” as propostas que o Ministro do Interior tem apresentado para substituição do comandante geral da policial.