Luanda - A UNITA dedicou o dia 13 de Agosto ao sector da Educação. O Presidente Samakuva reuniu com professores do Ensino Universitário, Médio e Básico para debater as questões da Educação e do Ensino.

Fonte: facebook.com/UNITAOFICIAL


“Quisemos reunir os professores para partilhar os nossos programas, as nossas ideias, o nosso projecto sobre a área de educação. Nós temos as nossas mas achamos que era importante partilhar convosco. Não só porque desejamos levar ao vosso conhecimento aquilo que temos como projecto, mas também porque achamos que, dentro da nossa filosofia de constituir um governo dialogante, nós precisamos de ouvir as opiniões de vários sectores da sociedade”, disse Samakuva à plateia de docentes.


A UNITA advoga um sistema educativo orientado para o desenvolvimento, com ensino gratuito, obrigatório e de qualidade.


Entre outras medidas destinadas ao sector, O Governo da UNITA vai lutar para reduzir o analfabetismo no país; vai implementar um ensino obrigatório e gratuito para todos os jovens até ao ensino médio e vai promover um ensino profissionalizante adequado às necessidades do País.


Com a UNITA, Angola fará nas próximas décadas um investimento massivo na educação, para transformar a escola no factor catalisador da mudança e preparar convenientemente os jovens para serem competitivos nos mercados de trabalho de Angola e da região. As principais medidas de política a instituir incluem:


• 13 anos de escolaridade mínima, obrigatória e gratuita.

• Valorização da carreira docente, tornando mais rigorosa a sua preparação e qualificação. Criar também novos sistemas de remuneração e estímulo e assegurar a permanente actualização dos professores e o seu aperfeiçoamento académico;


• Adaptação dos currículos escolares e académicos às necessidades do desenvolvimento humano e do mercado de trabalho para atender especificamente aos programas e valores que impulsionarão a sustentabilidade do País;

• Maximização do uso das tecnologias de informação e da Comunicação Social para a massificação do conhecimento, da moral social e da cultura nacional e universal.

• Alargamento da rede escolar nacional e restruturação da mesma no conjunto dos vários graus e ramos de ensino, tanto público como privado, acompanhando e orientando permanentemente a sua evolução. Aumentar a qualidade da rede de ensino e expandir geograficamente os seus vários níveis.


O debate foi bastante participado, com os membros da plateia a colocarem questões de interesse sobre a realidade do sector.

Hoje, dia 14 de Agosto, o Presidente Samakuva reúne com profissionais da área da Saúde para debater as propostas da UNITA para este sector.


O Presidente Samakuva começou a sua intervenção com um diagnóstico das condições de saúde do povo angolano. Perante um País com sérias dificuldades em combater a doença e garantir a saúde dos seus cidadãos, “a UNITA tem como principal objectivo da Política de Saúde valorizar a pessoa humana e aumentar a longevidade dos Angolanos.”


O Governo da UNITA criará as infra-estruturas de apoio para satisfazer as necessidades fundamentais não só da medicina curativa e recuperadora, mas principalmente da medicina preventiva.


O Governo da UNITA atacará a crise sanitária do País em várias frentes: no quadro dos programas de combate à pobreza, no quadro dos sistemas nacionais de previdência ou de segurança social, no quadro da nova política de massificação da oferta e de disseminação de postos e centros de saúde pelo País e no quadro de programas de parcerias internacionais para o combate às endemias.

 

O Governo da UNITA irá constituir unidades móveis de saúde para servir as populações nas províncias onde vivem. A oferta de serviços públicos de saúde incluirá um médico e dois enfermeiros para servir cada agregado populacional de cinco mil pessoas.


Os angolanos não têm a Saúde que gostariam de ter. A luta contra a malária, a doença do sono, a SIDA e outras endemias precisam de ser reforçadas. A rede hospitalar existente é pouco funcional.


O Governo da UNITA vai trabalhar para que todos os cidadãos angolanos tenham direito a uma Saúde de Qualidade. A Saúde Materno-Infantil precisa de melhorar. O Governo assumirá a responsabilidade de pagar as consultas e os medicamentos das famílias mais carenciadas, tanto nos centros urbanos como nas áreas rurais. Com o Governo da UNITA, as melhores Clínicas serão os Hospitais Estatais.


Para alcançar esse objectivo, o Governo vai ter de melhorar a formação dos quadros de Pessoal da Saúde e disponibilizará mais dinheiro ao Sector de modo a que se atinja a cifra de 15 porcento do Orçamento Geral do Estado, tal como foi preconizado pelos Chefes de Estados Africanos na Cimeira de Abuja, em 2001.


“Os actuais dirigentes mandam dizer na televisão que a Saúde dos angolanos agora está boa, mas eles preferem ir aos hospitais de países estrangeiros.”


O Presidente Samakuva aproveitou ainda para apelar à transparência do acto eleitoral em curso. Relatando as irregularidades que têm sido cometidas e a falta de cuidado em garantir um processo democrático e digno, nomeadamente no que concerne à questão das actas eleitorais, o Presidente alertou ainda para o facto de os membros da CNE em algumas províncias afectos à UNITA não estarem a ser convocados para reuniões desse órgão.


No final da intervenção do Presidente Samakuva abriu-se o período de debate com a plateia que foi muito participado pelos profissionais da saúdes e por diversos estudantes universitários da área que fizeram questão de contribuir para o projecto da UNITA.