Luanda - “Trata bem os soldados e presta-lhes atenção!..  Os generais são servidores do Povo. Quando seu serviço é completo, o Povo é forte. Quando seu serviço é defeituoso, o Povo é débil.”- Sun Tzu (arte da Guerra)

Fonte: Club-k.net

O apelo do general Patónio a orientar a composição dos meios castrense a votar no número 2 do boletim do voto, foi um hino a imbecilidade e a falta de RESPEITO e consideração que os chamados dignatários deste País, têm pelas LEIS, pelas instituições nacionais, pelos símbolos da soberania, por Angola e por última instância pelos Angolanos, “eles” (os da classe do Patónio) teimam traiçoeira e criminosamente com todas as forças e de toda alma, transformarem o país numa mera e caótica República das Bananas.


Escarram na constituição, defecam por cima da ‘memória’ dos que tombaram pela Honra deste País, vomitam o produto asqueroso das suas orgias insanas por cima da dignidade dos autóctones deste (ainda) Belo País.


Patónio não tem HONRA, alias desconhece o que significa tal palavra, confunde-o com ‘honra’ – bajulação Patética (não será por isso que é Patónio?) - ao deus JES, confunde-o com o lamaçal imundo, para onde os porcos se dirigem para se prazentearem com a imundície e a repugnante e obscena indecência.

Significado de Honra

Reza o dicionário que Honra é; Princípio de conduta pessoal baseado na ética, honestidade, coragem, etc.


HONRADO é o julgamento que determina o caráter de uma pessoa exatamente; se ou não a pessoa reflete HONESTIDADE, respeito, integridade ou JUSTIÇA.

Honra é o oposto da Maldade!


O conceito de honra pode ser vista como nativista – a verdadeira honra seria (é) inerente á condição humana – e igualmente deriva dos laços pessoais formativos que estabelecem a dignidade pessoal e caráter. Dr. Samuel Johnson, em A Dictionary of the English Language (1755), definia honra como tendo vários sentidos, o primeiro de que eram “nobreza de alma, magnanimidade e um desprezo a maldade”. Esse tipo de honra decorre da percepção da conduta virtuosa e INTEGRIDADE PESSOAL da pessoa dotada com ele.


Por outro lado, Johnson também definiu em relação a honra a “reputação” e “fama”, aos privilegiados de classificação ou nascimento” e como “respeito” do tipo que “coloca um individuo socialmente e determina o seu direito de precedência. Esse tipo de honra não é tanto uma função de excelência moral ou ético, pois é uma consequência do poder.


VIDA MILITAR


 Morris Janowitz defende que a profissão militar implica todo um estilo de vida muito próprio, cuja apertada regulamentação coloca em relevo a coesão grupal, a lealdade e o espírito marcial. A eficiente manutenção da doutrina neste sentido é facilitada pela vivência socialmente fechada dos militares, a qual ajudou a manter as características e valores que lhes são próprios, mesmo perante as mudanças tecnológicas e políticas que foram ocorrendo.


Tal continuidade torna-se possível devido aos poderes auto-normativos das organizações militares sobre os seus membros, transcendendo em muito as normais condições de trabalho. Porém, embora persistam, as normas tradicionais de comportamento já não são tão efetivas como no passado, em virtude do aumento de contactos e relações com civis, da influência de novos modelos e do surgimento de novos papéis desempenhados por militares.


Nas sociedades modernas, caracterizadas pela livre iniciativa, as remunerações monetárias dos militares profissionais não conseguem competir com as do sector privado, o que origina tensões. Daqui o surgimento de alteração possível nos compromissos para com a profissão, os quais se tornam mais dependentes de um estilo de vida e da crença na sua superioridade.


 As organizações militares assumem responsabilidades cada vez maiores sem a correspondente compensação; os profissionais militares, incluindo os de grande gabarito, ganham pouco face aos seus equivalentes civis; os benefícios marginais compensatórios para a vida dura dos militares são prejudicados (disponibilidades para o lazer, sistema de pensões, conceito de reforma, idade da reforma). Nada, porém, significa que a comunidade militar profissional tenha renunciado a manter a aspiração de um certo estilo de vida e a bater-se esforçadamente na defesa dos seus padrões.


Honra militar e a prática da camaradagem!


O estilo de vida dos militares profissionais inclui grande atenção a normas de etiqueta e cerimónia nas relações pessoais. Indivíduos que trabalham em ambiente de forte proximidade interessam-se pelos camaradas e desenvolvem “os conceitos de honra e de espírito marcial (que) estão fundamentados em rituais de companheirismo.” Parte destes rituais são um meio para controlar a ansiedade subjacente ao perigo de morte próprio da profissão, que é especial. “A concepção civil do militar como um brutamontes que usa palavrões é anacrónica... Talvez ainda seja correcto praguejar – na verdade, necessário – mas o oficial deve saber quando isto não é permissível.”


 A honra militar é um meio e é um fim, atendendo uma ampla diversidade de motivos pessoais e sociais, a que toda a profissão militar está obrigada O pouco tempo de permanência nas fileiras, o alargamento da base de recrutamento, as motivações carreiristas, as auto-críticas desgastantes, as pressões civis contribuem para enfraquecer e causar danos à importância da honra.


O código de honra militar baseia-se em quatro componentes fundamentais:

- O cavalheirismo, não sendo admissível conduta injuriosa e infame num militar profissional; implica o tratamento correcto dos prisioneiros, a etiqueta social e a rejeição do lucro monetário como valor pessoal supremo.
- A fidelidade pessoal, assumindo a lealdade a uma posição formal de comando.
- A fraternidade, concretizada em intensa lealdade grupal.
- A busca da glória, prosseguindo realizações históricas, racionalizando sobre o interesse público.


Muitos militares profissionais estão convictos de serem menos belicosos do que os seus equivalentes civis, sendo em grande número os que acreditam mesmo assumir o papel de verdadeiros guardiães nacionais, uma vez que dedicam a sua vida por inteiro ao serviço do país.          

      
O EXEMPLO doloroso DE ANGOLA


O comandante em chefe das FAA, aquele que deveria ser o “exemplo-mor” o estandarte da disciplina, coesão, unidade nacional, cumpridor das leis…cidadão exemplar, é tudo menos o acima mencionado, e vou citar apenas dois factos;-

- CORRUPTO até a medula, enoja qualquer cidadão decente a magnitude e a profundidade de corrupção do cidadão JES.


- DESPREZO A UNIDADE NACIONAL, não vou citar o ato da reinauguração do CFB no Huambo – o ponto de rotura da reconciliação nacional, já bastas vezes mencionadas - mas um outro fato que passou despercebido a muito boa gente.


Em 19 de Maio do corrente ano, quase três dezenas de co-cidadãos perderam as suas vidas, num aparatoso desastre de viação na Província de Kwanza-Sul, tais cidadãos por estarem afetos politicamente ao maior partido da oposição… o PR JES, fechou-se num silêncio sepulcral e demoníaco, mas tal já não aconteceu quando também na mesma província, um certo número de compatriotas, perderam de igual modo as suas vidas, num outro portentoso acidente… desta vez, JES – condoeu-se na sua alma – endereçando palavras de consolo aos familiares… Então, uns são filhos, outros enteados?!

Os generais de Angola

Seguem o exemplo do comandante-em-chefe JES, maltratam os soldados, dando e contribuindo para as péssimas condições de vida nos quarteis, Roubam os míseros salários dos seus subordinados, roubam as miseras pensões daqueles que deram toda a sua vida para o “bem da Nação”, prendem, espancam, assassinam companheiros de armas, só por estes exigirem JUSTIÇA, centenas de milhares de cidadãos aguardam a vinte anos a sua reinserção na caixa da segurança social das FAA, onde dezenas de milhares de indivíduos (filhos, enteados, namoradas, esposas, concubinas, etc. dos generais, usufruem por acumulação ilegítima pensão, em nítido prejuízo dos primeiros).


E mais, não vale a pena prosseguir, todos conhecemos a prática déspota, ditatorial, prejudicial aos interesses mais nobres da Nação, de alguns generais. Furtado foi (ainda é) o expoente mais evidente.


Ora, se um chefe militar ( general e juiz) faz apelo ao voto, para um determinado partido politico, FERE gravemente, no verdadeiro sentido da palavra a UNIDADE, de todas as Forças Armadas, enfraquecendo perigosamente os tendões musculares da defesa nacional.
Está visto os generais e as FAA, não servem ao povo, mas sim um único individuo… JES.


“Deem o exemplo, a dar Honra uns aos outros” – aconselhou o Apostolo Paulo, aos co-cristãos Romanos. (Romanos 12:10)

Nguituka Salomão