Lisboa – A morte do segundo secretário provincial do MPLA na província do Cunene, João Tamuti, no passado dia 7 de Agosto, na cidade de Ondjiva, ocorreu no seguimento de um acto de suicídio. O assunto não foi objecto de noticia na imprensa estatal angolana apesar de o Bureau Político do malogrado dirigente ter feito sair no mesmo dia um comunicado sem no entanto mencionar como o mesmo faleceu.
Fonte: Club-k.net
O político do partido no poder deu cabo da sua vida, num momento em que deixou que os guardas saíssem para que o deixassem sozinho tendo o mesmo se direcionado para o seu quarto, para vestir um fato. Logo a seguir pegou numa cadeira, foi a casa de banho, trancou-se e deu-se um tiro na cabeça com a arma de fogo. Um dia depois do seu falecimento, a sua madrasta, de cerca de 70 anos, também se suicidou enforcando-se numa arvores. O malogrado dirigente que contava 60 anos de idade ainda tem o seu pai em vida (que esta na casa dos 80 anos de idade).
São ainda desconhecidas as razões que levaram aquele político a tirar a sua própria vida, porém , a versão que mais se acentua naquela província é de que terão sido por questões familiares.
João Tamuti era membro do Comitê Central, e militava a mais de 28 anos no partido no poder cuja as listas a deputados para as eleições de 2012, ele estava a concorrrer. Era descrito como um quadro “muito calmo”. O Bureau Político do seu partido descreveu-lhe, em nota de imprenssa como um quadro “ligado ao sector da Educação há muitos anos” e que “que vinha exercendo com zelo e dedicação, até à data deste inesperado acontecimento.”