Luanda - O membro do bureau político do MPLA Bornito de Sousa disse sexta-feira, em Luanda, que, apesar da crise económica, o MPLA cumpriu, em termos gerais, as promessas feitas na campanha eleitoral de 2008, com o empenho do Executivo dirigido pelo Presidente José Eduardo dos Santos.
 
Fonte: Angop

Recordou que, depois das eleições de 2008, registou-se uma estabilidade macroeconómica, com as taxas de câmbio genericamente estável e de inflação tendencialmente decrescente e um crescimento significativo das reservas internacionais líquidas, que passaram de mil milhões de dólares para cerca de 32 mil milhões.

 
Salientou que foram asfaltados quase 12 mil quilómetros de estradas, concluídos os caminhos-de-ferro de Luanda, Benguela e de Moçâmedes, recuperados aeroportos, modernizados portos, assim como mais de um milhão de pessoas passaram a ter acesso a água potável e aumentados os níveis de produção de energia térmica e hidroeléctrica.

 
Referiu-se igualmente ao combate da pobreza, com a criação de novos empregos, a elevação do salário mínimo, de 08 mil 500 para 25 mil kwanzas, assim como a inserção de mais de seis milhões de crianças, nos sistemas de ensino não universitário, além do aumento de 18 mil para 150 mil do número de estudantes universitários.
 

Outro feito que referiu relaciona-se com a municipalização dos serviços de saúde, em todo o país, tendo aumentado o número de hospitais municipais, regionais, postos e centros de saúde, assim como o número de médicos e paramédicos.

 
“Angola passou a ser um dos países que mais cresceu, ao nível da telefonia móvel, com a instalação, em todo o país, da rede de fibra óptica e de meios de comunicação e informação”, recordou.

 
Relativamente a mediateca, promessa da construção de um milhão de casas, entre outros projectos, justificou que tal foi difícil de concretizar, devido à crise económica que afectou o mundo inteiro, tendo garantido que o programa de habitação social termina em 2014.
 

Disse que actualmente cerca de 350 mil fogos habitacionais estão concluídos ou em construção, em todo o país, estando a ser erguidas 200 casas em cada um dos municípios do país, para permitir abrigo e conforto a mais de dois milhões de habitantes.