Lisboa – O cabeça de lista do MPLA, José Eduardo dos Santos acabou por ir ao Huambo porém com o itinerário limitado. A sua agenda foi confinada com a inauguração da barragem do Gove na Caala e com a do gabinete do plano. Os dois centros culturais na cidade do Huambo e Bailundo ficaram de parte por não estarem em condições de serem inaugurados ao alto nível.
Fonte: Club-k.net
Até as 21h da noite anterior a sua viagem, os responsáveis do MPLA estiveram ocupados a montarem no largo Sayde Mingas, uma estrutura para que o mesmo pudesse proferir uma alocução. O plano terá sido alterado, e o local escolhido acabou por ser no local mais pequeno próximo ao aeroporto Albano Machado.
Foram mobilizados militantes provenientes do Bie, Kuanza- Sul e Benguela para reforçar a moldura humana da actividade. O governo provincial declarou tolerância de ponto, para que o sector público e privado pudesse aderir ao comício do cabeça de lista do MPLA.
Foi também chamado Antunes Fernando Huambo que leu uma mensagem de apoio a JES em nome da sociedade civil da província. A introdução da referida figura provocou criticas em meios oposto ao executivo de Faustino Muteka que acusam de se estar a “enganar” o PR. As criticas deve-se ao facto de Antunes Fernando Huambo ser administrador municipal do Menongue, Provincia do Kuando Kubango, o que o torna uma pessoa desconhecida da sociedade da província do Huambo.
A província do Huambo é uma das localidades que as autoridades declaram como “sector perdido” . São apontados por este déficit, actos levado a cabo pelo Governador Faustino Moteka que terá afastado muitos quadros, mas também na conduta “anti- regime” identificada em alguns população.
A poucos dias atrás, após ao anuncio de uma manifestação marcada para o dia 25 de Maio pela UNITA. Os populares da Aldeia de Ngogoainga, comuna da Calima, por detrás do aeroporto, fizeram chegar uma mensagem as autoridades de que iriam se preparar com picaretes e enxadas para se protegerem da polícia. Há nas populações locais, interpretação de manifestação representa violência da polícia contra o povo.