Lubango - O “show” da CNE através da sua porta-voz Júlia Ferreira, vem se tornando cada dia que passa mais ridículo, não só para os partidos políticos e coligações concorrentes mas para toda opinião pública nacional e mesmo internacional.


Fonte: Club-k.net

O drama dos cadernos eleitorais 

No lugar de Júlia Ferreira, a “testa ferro” da CNE, eu já me teria demitido do ingrato posto de porta-voz da ridicularidade e da mentira.


Como se nada tivessem aprendido de Suzana Inglês, nomeada á revelia ao tão cobiçado cargo de presidente da CNE, o juíz Silva Neto, sem qualquer poder de decisão  e seus Comissários (do MPLA) com Júlia Ferreira á testa, continuam a tentar enganar  a milhões de angolanos, como se todos nós fóssemos analfabetos.


Agora, uma vez pressionada pelos atentos peritos do partido UNITA, a CNE, ao invés de responder com argumentos convincentes as reivindicações e acusações que sobre ela pesa vindas de quase todos outros partidos e coligações concorrentes  bem como a sociedade no geral, a CNE, na pessoa de Júlia Ferreira, refugia-se em desacreditar o partido de Isaías Ngola Samakuva, limitando-se em emitir um lacónico e descabido comunicado.


Tal como no caso de Suzana Inglês o célebre Conselho Superior da Magistratura terá inventado interpretações infundadas para protegê-la, hoje a CNE, já quer redefinir expressões/termos isentos de qualquer mistificação em termos de significados, nomedamente “ publicação”  e “divulgação” , numa tentativa áspera de ludibriar a opinião pública, senão vejamos: Os significados de ambos os termos, no contesto actual, segundo o conceituado ”Dicionário Priberam da Língua Portuguesa”, edição Online:


publicar significa: 1. tornar público e notório 2. Divulgar, espalhar 2. Afixar, apregoar, colocar á disposição do público 3. Afirmar ou manifestar públicamente(sentido figurado)


divulgar significa: 1. tornar público 2. Dar a saber a muitos 3. Chegar a conhecimento de muitos 4. Difundir-se ou promover-se.


Será necessário sermos formados em Filologia Romana ou em História Linguística Contemporânia para constatar que a Sra. Júlia Ferreira afinal não sabe do que ela própria fala, confundindo as expressões em causa? Ou há uma tentiva desesperada do regime e do MPLA em tudo fazer, para que os resultados eleitorais não reflictam a vontade popular que tende claramente pela MUDANÇA?


Será que os excessos que o MPLA e o seu Presidente e Presidente da República vão cometendo ao longo do processo, nomeadamente destruíção massivade tudo quento é publicidade da UNITA, uso abusivo de aviões, comboios, dinheiros públicos á favor da sua campanha eleitoral, terão respaldo legal e constitucional?


Tal como no caso Susana Inglês a verdade veio ao de cima, a CNE desta vez, poderá ficar descansada que, jamais poderá ludibriar os angolanos, pois a MUDANÇA é invevitável.

Pedro Albano