Luanda -   Os comentarios  feitos, na TPA,  por analistas próximos ao  governo   em torno das eleições de 31 de Agosto terá irritado algumas figuras publicas angolanas por se terem revelados eivados de parcialidades,  de ataques a oposição e sem argumentação cientifica. 


Fonte: Club-k.net

Reginaldo Silva e Sousa Jamba são dois jornalistas de referencia que expuseram a sua indignação nas redes sócias respeitantes papel ao quarteto de analistas da TPA: Walter Filipe, jurista e assessor para os assuntos sócias do Vice-PR, Fernando Dias dos Santos, Elias Chinguli, do governo provincial de Luanda, Berlamino Van-Dunem consultor do gabinete que cuida da imagem do executivo e Francisco Ramos da Cruz, funcionário do Serviço de Inteligência Externa que esta em vias de ser despachado para Lisboa como diplomata.


Para Reginaldo Silva “Acho que na TPA só hoje está a terminar a Campanha Eleitoral, com a particularidade de todos os tempos de antena desta sexta-feira terem sido preenchidos com a campanha do MPLA/JES, conforme atesta o conteúdo das agressivas opiniões (anti-oposição) deste "quarteto de ataque", que tive a oportunidade de seguir com alguma atenção nas últimas horas.”


“Acabei de ouvir um membro do painel do debate da TPA a dizer que recebeu uma chamada de Adalberto da Costa Junior e João Paulo Nganga que reclamaram o facto de que não estão presentes no debate não houve vozes que representam, por exemplo, a UNITA.” disse Sousa Jamba acrescentando que “Parece que há uma cultura que se subestima a inteligência do publico. Quando o painel faz uma acusação contra, por exemplo, a liderança da UNITA, espera-se de outro argumento. A ausência de tal revela um certo gangsterism intelectual. Fiquei muito triste porque sei a qualidade de debate em outros países Africanos”


“Um membro do painel a debater as eleições Angolanas na TPA criticou o Abel Chivukuvuku por ter falado á população do Bailundo em Umbundu. O Abel Chivukuvuku (assim como o Alcides Sakala) pertence à linha da família real do Bailundo. Porque é que ele tinha que falar com o povo do Bailundo só em Português?”, questionou Sousa Jamba.


“Já vi o Abel Chivukuvuku a falar na prestigiosa Chatham House em Londres não em Umbundu mais em Inglês. Também já vi o Abel Chivukuvuku a discursar numa reunião na mãe dos parlamentos (o parlamento da Westminster) não em Umbundu mais em Inglês.” Lembrou dando exemplo de países em que presenciou Abel Chivukuvuku a falar em outras línguas.


“Em Paris, já vi o Abel Chivukuvuku a dar uma palestra não em Umbundu mais em Francês! Na África do Sul (Johanesburgo) também já vi o Abel Chivukuvuku a dar uma palestra em Inglês! Agora mesmo, acabei de ver um clipe do Abel Chivukuvuku a falar no Norte de Angola --- não em Umbundu mais em LINGALA! Como dizia o Oscar Wilde, “The truth is never simple and pure.”, terminou.