Luanda - Havia prometido a mim mesmo não tornar a responder qualquer comentários vindo de si, comentários estes que carregam uma grande carga de aproveitamento político, e ou de audiência que o meu nome produz, para passar a sua mensagem, insultando figuras do estado e do governo, que nada têm a ver comigo nem com os assuntos aflorados na internet pela primeira vez por Luís Neto. Mas como desta vez foi mais conciso nas comparações que fez e pessoalizou o que de mim se tratava, vou reposta-lo aos aspectos que julgo serem do interesse público.

 

Fonte: Club-k.net

Foi graças a mim, Henrique Miguel, que o Afrobasket aconteceu em Angola
Você foi infeliz ao misturar-me no rolo da corrupção
 


1 – Quando Sua Excelência o PR José Eduardo dos Santos, dirigindo-se a mim tivera dito que, tinha informações de que eu fui dos empresários que mais apoio tinha recebido do estado, na minha resposta anterior fui bem claro e preciso, mas vou dar uma chega, esperando que seja definitiva para este assunto. Acrescentando o que disse, direi que provavelmente o PR estaria a referir-se admitindo a hipótese do meu assunto da dívida já ter sido resolvido, conforme justifica o despacho a carta que escrevi com relação a este assunto, onde orientou e perguntou a Casa Civil, que desfecho tinha tomado o assunto do empresário. É bem verdade que ao ser resolvido a minha situação provavelmente venha a ser um dos empresários que mais apoios do estado recebeu, porém e numa proporção muito maior, serei sem dúvida o empresário que mais trabalhou em Angola nas áreas sociais da cultura e desporto, sem qualquer apoio do estado. Concluindo e novamente alto e em bom som, diria que até agora não sou o empresário que mais apoio recebeu, e já informei com detalhes ao PR, sobre esta situação. É claro que como normalmente em muitos casos orientações do PR tardam a serem executadas por ineficácia de alguns dos seus assessores e próximos, o meu caso poderia ser um destes.


2 – Como já expliquei na resposta anterior não podemos confundir financiamentos bancários com apoio financeiro de estado, pois a diferença é muito grande. Nas áreas que eu funciono que não são de grande potencial comercial, em vários países os juros são bonificados, e nem isso eu beneficiei. Beneficiei de financiamentos normais com juros na ordem dos 20%, e se for pelo valor do financiamento, mais de 10 empresários receberam financiamentos superiores ao meu, a única diferença é que os outros empresários trabalham em áreas meramente comerciais, e eu em área sociais que deveriam beneficiar de apoios institucionais, ou dos fundos de apoio, coisa que nunca aconteceu. Como uma empresa como a nossa ligada a cultura, desporto, excursões, promoção da cultura nacional, espectáculos de kutonoca, tournées patrióticas da juventude por todo país, na área social, sorteios de viaturas a preços baratos, para apoio a sociedade e promover o fomento do desporto, da ida aos campos das populações que andavam divorciadas dos desportos, sem falar aqui dos grandes apoios sociais que prestei à pessoas da minha área de actividade, à músicos (viaturas), associações provinciais de basquetebol e directores provinciais do desporto do Lubango, Cabinda, Benguela e Huambo, para além das 35 viaturas oferecidas como prémio à selecção nacional de basquetebol sénior masculina numa das suas conquistas do afrobasket, não esquecendo como é lógico, e como militante de base do Cap. 17, a minha contribuição e apoio a todos os comités municipais de Luanda com miniautocarros.


Meu caro, o que acabo de lhe espelhar aqui é tão somente alguns exemplos que justificam que ao longo dos vários anos que estou no mercado, dei uma contribuição sem igual, e eu não falo por falar, pois mato a cobra e mostro a cobra. Estes actos sociais que justificam claramente a que o meu grupo empresarial tem o direito de beneficiar de apoios sociais complementares, e por nunca termos beneficiado disto é que a nossa divida alargou-se. Porque na nossa dívida o que é acto são os juros, porque se recebêssemos como está previsto por lei, do fundo de apoio da cultura que foi instituído há cerca de 10 anos, como a mais importante e principal empresa de espectáculos deste pais, os respectivos fundos de apoio, como várias outras empresas que receberam na ordem dos 200/300.000 USD, empresas como Chá de Caxinde, Elinga Teatro de Mena Abrantes, Editora Nzila, só para citar estes três como exemplo e que não têm a dimensão e nem fizeram de longe nem de perto o k fizemos, na proporção dos feitos, teríamos direito a pelo menos USD 1.000.000/ano.


3 – Para fechar este capítulo de ter recebido apoio do estado ou não, o bocadinho que recebemos é uma agulha no palheiro, em relação ao que fizemos ao longo dos trina anos.


A) Roberto Carlos - vinda deste músico para o festival da Paz – 4 de Abril; todo o projecto custou acima de USD 2.000.000, cachet, aluguer de avião, hospedagem, produção e Marketing. Recebemos apoio financeiro 2 anos depois, na ordem dos 400/500.000 USD, por orientação superior (PR), dado a envolvente e impacto e repercussão internacional na promoção a Paz, que a vinda de RC proporcionou ao país, com a grande reportagem da TV Globo de mais de 30 minutos, para milhões de telespectadores a nível de todo mundo, num contributo sem igual para a captação do investimento estrangeiro que na altura tinha uma grande receio de investir em Angola.


B) Festival Angola 30 Anos (2005) – do MAT recebemos para produzir o festival USD 230.000, para este projecto ser executado com a dimensão que se pretendia sem recalcamento nem insatisfação por parte de todos os músicos angolanos na diáspora e a maioria dos residentes em Angola, gastamos por fundos próprios e recursos a financiamentos bancários gastamos mais de USD 2.000.000 (dois milhões de dólares) e realizamos o maior festival musical de todos os tempos. Trouxemos todos os músicos angolanos de nome e até alguns anónimos que vivem na diáspora, desde Bonga, Ricardo Lenvo, Afra Sound Star, Abel Dueré, Raul Endipwo, Waldemar Bastos, Melita, Elutero Sanches, cito estes como exemplos, e vários outros músicos das décadas de 30, 40, 50, 60 3 70, na verdade trouxemos todos os músicos angolanos e os pusemos a cantar em três dias na Marginal, todos os músicos, incluindo, Teta Landu, naquilo que foi a maior concentração de músicos angolanos de todos os tempos. Internamente pusemos a cantar cerca de 300 músicos desde Man Ré a Elias Dya Kimuenzu, e você, só não o trouxe para Angola porque não é artista, mais o traria se fosse, porque em qualquer parte do mundo isto é obra, e teríamos de receber do estado para fazer esta proeza cerca de USD 5.000.000 (cinco milhões de dólares). Os USD 230.000 recebidos do MAT mal chegava para a campanha publicitaria e a produção técnica do festival, isto sem falar da hospedagem aos mais de 200 músicos vindos da diáspora, por 15 dias num custo na ordem de meio milhão de dólares.


Quando digo que não haverá angolano que tenha trabalhado tanto quanto eu na cultura, está aqui a prova, pois falar e atirar pedra para o ar é muito facial, mas fazer o que fiz, seria difícil ou quiçá impossível. Quando lhe digo que sou um herói e merecia uma estatua, não estou a brincar, estou a falar a sério.


4 – Eu gosto de falar com factos e provas, dou exemplos reais e cito nomes. A título de exemplo todos os festivais de musica que se realizaram em Angola, por instituições privadas ou do estado, todos rondam acima de 1 milhão de dólares. Por exemplo o ultimo festival de Jazz, custou acima dos USD 2000.000, só que a diferença é que este festival foi patrocinado pelo Mincult, foi patrocinando e não financiado pelo BPC, e ainda teve o patrocínio da UNITEL. Meu senhor Nelo de Carvalho, ao longo dos trinta anos, e na realização dos mais de 2500 espectáculos e mais de 10 festivais, nunca recebi um patrocínio nem do MINCULT nem da UNITEL, nem da SONANGOL, nem da MOVICEL nem de ninguém, muito menos do BPC, todos recebem tudo menos nós. Todos os grandes espectáculos que acontecem em Angola, a vinda de músicos americanos ultimamente, e outros tem patrocinadores, particulares, do estado e do próprio MINCULT, UNITEL, Movicel, Coca-Cola, Sonangol, e os meus foram sempre feitos com recursos a fundos próprios ou financiamentos bancários. Sabes porque todos os festivais em Angola têm de ter patrocínios? Porque são actividades sociais e não comerciais, porque o binómio custo/beneficio, o resultado é prejuízo e nós vimos assumindo este prejuízo há 25/30 anos.


Acredito que como expert e bom entendedor, deveria tirar a suas conclusões, você foi infeliz ao misturar-me no rolo da corrupção, ou em comparações pejorativas, quando de facto tenho a certeza absoluta que se for um angolano de boa fé, terá uma outra apreciação ao meu respeito e m relação aquilo que tenhas descrito por ouvir falar.


5 – Este trabalho cultural que fizemos e que justifica um apoio financeiro na ordem dos mais de 20.000.000 USD, não foi só em Angola, pois nós internacionalizamos os músicos angolanos, entre as varias acções em Portugal, Venezuela, Alemanha e Brasil, inclusive uma em Portugal que teve a honra da transmissão em directo da RTP, na praça da figueira. Não recebemos um dólar para ir a Venezuela, para o mundial, e gastamos milhões, para ir a Portugal para o Festival Força Angola, promover o nome de Angola. Mas a LS produções foi a Portugal fazer o que tínhamos feito mais de 10 vezes, e teve apoio da Sonangol. Existe uma grande ilusão, paira um grande equívoco, de que eu tenha recebido do estado fundos e mundos, é puro equivoco, inclusive induziram a erro o PR. Hoje e a título de resposta definitiva, estou a estampar aqui, tudo o que recebi, e quem tiver argumentos contrários, que o traga e ponha-os na mesa como estou a fazer, e que seja com provas documentais.


6 – Como disse, do BPC apenas recebi financiamentos bancários, todos os financiamentos  comerciais foram pagos. Paguei-os com parte do valores que recebi do afrobasket, do valor que recebi com a vinda do RC, e com alguns espectáculos que tiveram alguma receita, como o do Djavam, e vários músicos americanos, como 50 Cent, e não foram cobertos sim os financiamentos sociais, espectáculos promocionais, Kutonocas, ida ao mundial, a Venezuela, afrobasket, etc, etc, porque ilegitimamente solicitamos que para estes casos devemos beneficiar de juros bonificados, e não juros comerciais, e o nosso caso está a ser resolvido, porque para alem do juros bonificados vamos beneficiar dos fundos de apoios que não recebemos, que ao recebermos também estes retroactivos, mais os vários credores que também temos, as várias instituições que também nos devem, com o afrobasket. A) Mins. Desportos, 4.500.000 USD X 5 anos X Juros de 20%, hoje a divida deste ministérios para connosco ronda os mais de 10.000.000 USD; B) SONANGOL – Publicidade no Afrobasket – 2.000.000 X 5 anos X 20%, estamos a falar em mais de 5 milhões de dólares; C) Endiama – Can de Andebol, USD 2,500.000.


Se juntarmos a isto, juros de mora, juros vencendo e vencidos, ou juros sobre juros, concluímos facilmente quem deve a quem, claro que quem nos deve é o estado.


Falando em dividas e pondo um fim neste assunto, não sou o único empresário que tem débitos junto da banca comercial, no BPC a lista é enorme, mas só a título de exemplo e com dividas bem maiores que a nossa, acima dos USD 50.000.000, estão os empresários Chimuco, Grupo Chicoil, Grupo Melo Xavier, Grupo Bartolomeu Dias, Bento Kangamba, Santos Bikuku, Bento Raimundo, Grupo Kissary e Grupo Miamop de Beto Kipungo, e uma lista interminável, não só no BPC mas também em outros bancos comerciais, o que é normalíssimo os empresários trabalharem com financiamento bancários, como já disse antes, pois não foi trafico de influencia nem corrupção, recebemos financiamentos dos bancos, todos e cada um conforme a sua área de actuação estão a resolver estes débitos. Kipungo com os vários empreendimentos que criou e  com realce para a fábrica de azeite doce, Chimuco com o vários hotéis, Bikuku com vários empreendimentos na Lunda Sul, Bartolomeu Dias com as fábricas de óleo e sabonete, Melo Xavier com as suas fábricas em Benguela e S. Tomé e assim cada um vai pagando o que deve. Ora da área de acções sociais parece-me que entre os três, Bento Raimundo e Kangamba e Riquinho, só o que menos recebeu ou quase recebeu um nulo apoio é Riquinho, por isso tenho reivindicado muito, porque para alem dos empreendimentos os outros empresários têm beneficiado também do pagamento da divida publica, onde a de alguns são duvidosas e até mesmo falsas, dito no relatório do MINFIN, o que é certo e também um dos grandes motivos da minha reivindicação, o meu assunto com factos consumados e com provas efectivas, porque os meus músicos vieram, fomos ao mundial com 350 pessoas, fomos a Venezuela com 250 pessoas, organizamos o Angola 30 anos, produzimos o CD Força Angola, realizamos vários festivais força Angola em Portugal. Sr. Nelo de Carvalho, o que nós realizamos até um cego faz contas, nossa gestão é aberta e é publica, a vinda de um artista não tem como ocultar, e ainda mais pela forma como publicitamos.


7 – Quanto ao que se refere insistentemente de músicos não vindo, ou cachets não pagos, não respondo a esta provocação ou assuntos básicos de fofoca. É naturalíssimo e em toda a parte do mundo anunciar-se um artista e depois o mesmo não aparecer, e a empresa fazer um comunicado e pedir desculpas, em toda a parte do mundo cancelam-se concertos, é bem verdade e reconheço que tivemos 5 ou 6 artistas que anunciamos e não vieram, mas não foi com o objectivo de vender bilhetes com publicidade enganosa, pois não temos necessidades disso, temos os artistas sob controlo, trouxemos para Angola quem quisermos, e quando quisermos, não é a toa que trouxemos todos os cabo-verdianos que fizeram sucesso (100), brasileiros (150), Africanos com sucesso em França (50), angolanos na diáspora (300), mais de 100 americanos, entre Sisqó, Rick Ross, G Unit e mais, e trouxe a Angola mais de 1000 músicos, e se tivemos problemas com 10, isto representa 0,1 e quando digo que somos a maior empresa de espectáculos de África e a 3º, a nível do mundo, devia ser um orgulho para si, como angolano.


E o meu exemplo, como justificação como sendo dos três maiores realizadores de espectáculos do mundo é muito simples. Trouxe para Angola os maiores músicos da América em certas alturas, 50 Cent, G Unit, Rick Ross, Sisqó, Ja Rule, fat Joe, DMX, Busta Rhimes, e outros doutras partes do mundo e tmbem mesmo americanos, como Júlio Eclesias, Cesária Évora, Jimmy Cliff, EVE, Latoya Jackson, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Sandy e Júnior, Banda Revelação, Alexandre Pires, Leonardo, Zeze Di Camargo e Luciano, Fábio Jr. , Daniel, Chitãozinho e Xororô, SPS, e tantos outros que fazem uma lista quase interminável. Nenhum promotor em África, na Europa, na América tem maior número de produções artísticas como eu, e mais uma vez lhe digo, que devia ser um orgulho para si e para muitos outros internautas que fizeram comentários sem nexos, sem espírito de angolanidade, com algum ódio e sei lá. Tenho defeitos, e pergunto quem não os tem. Tenho muito mais virtudes que defeito, e digo não haverá outro angolano nos próximos 100 anos que fará o que fiz nas minhas áreas de actuação, cultura e desporto.


8 - Não queria finalizar e como é a titulo definitivo esta minha resposta, só para justificar que não sou corrupto, e ou ter crescido num ambiente de corrupção com favorecimentos e tráfico de influencia, foi graças a mim, Henrique Miguel, que o Afrobasket aconteceu em Angola, fomos nós que compramos os direitos de publicidade para que o Afrobasket acontecesse em Angola, fomos nós que importamos com fundos próprios e financiamentos o sistema de bilhetica e placard de publicidade electrónico, fomos nós que gerimos todo o sistema de transporte, co-organizamos desportiva e culturalmente o afrobasket, onde na cerimonia de abertura com vários músicos e motivos nacionais, trouxemos duas estrelas mundiais, Akon e o DJ Fat Man Scoop, nesta altura a verba do governo atrasou e nós com um dever patriótico, fora do comum nos endividamos e salvamos o Afrobasket, e até hoje o Minjud ainda não nos pagou a divida do afrobasket.


9 – Gostaria que quando tiver que escrever sobre alguém, o faça com factos reis, estas discrições temáticas na internet de um certo ponto até são preciosas, e práticas porque se discute uma série de teses que são do interesse público, portanto é um mecanismo ou um instrumento que deve ser bem aproveitado por todos nos angolanos de bem, para em democracia fazermos valer a nossa voz, porque ofender as pessoas, inventar factos e falar por ouvir dizer, não nos leva a lado nenhum, temos de ser directos e objectivos. Temos que aceitar a diversidade ideológica, temos de aceitar as opções religiosas e/ou partidárias, mas não vamos por fanatismo dizer k não está certo, quando está certo. Dei um exemplo do PR que merecia o Prémio Nobel da Paz, e todos se atiraram contra mim, questionando se antes falei mal e agora estou a enaltecer, devo dizer que quando tenho de ser duro a criticar o sou, mas quando tenho de enaltecer enalteço. Dou um exemplo, vejam o que aconteceu na Líbia ou no Iraque, o que aconteceu nestes países de bom, nada. Viraram países desencontrados, com fome, e estão piores que antes quando tinham os seus regimes. Quando digo e repito que o PR pelo que fez, merecia o Premio Nobel da Paz, são por motivos muito sérios que todos nós conhecemos, e se por um lado uma minoria, 29 a 30%, não deu o voto de confiança, cerca de 70% deu, portanto, ou somos todos malucos ou cegos. Em relação mesmo a isto tenha a certeza absoluta que, e como é publico, quem me conhece e conhece a minha postura sabe que eu sou bajulador do trabalho, de organizar bem os bons espectáculos, de organizar bem bons jogos de futebol, de basquete, de organizar bem as quartas tropicais, isto sim eu sou um bajulador do serviço e do bem fazer em Angola.


Não me estranha alguma rejeição ou falta de simpatia de algumas pessoas ou internautas principalmente os que vivem fora de Angola, que só vivem do ouvi dizer, pois se pessoas do meu próprio partido, governantes, assessores do PR, empresários e amigos têm inveja da minha projecção, não esperava outra coisa de pessoas que não me conhecem e só ouvem falar, e não me atinge tudo o que vem de baixo.


Assunto do Maya Cool, que foi há 15 anos ainda querem falar a toa sem saberem que o caso Maya Cool foi um assunto de Marketing e faz parte do passado, e que do passado só vivem os museus. Hoje Maya Cool é dos meus melhores amigos da classe musical, abriu a 2ª temporada das quartas tropicais, participou em mais de 10, e a este meu amigo que muito admiro, já patrocinei vários eventos inclusive uma digressão a Polónia de mais de 25.000, portanto não podemos viver de boatos e de passado desinteressante, temos de viver da realidade. Hoje somos grande amigos, e é disso que nos devemos enaltecer, falem hoje da amizade que tenho com Maya Cool, dos patrocínios e espectáculos e muito boa coisa na nossa relação.


10 – quanto a essência da sua citação caro Nelo de Carvalho da comparação que fez, esqueceu-se de invocar as coisas boas também. Vou lhe ajudar a se eventualmente voltar a fazer um texto sobre as figuras que citou, a mencionar também as virtudes: Empresária Tchizé dos Santos, como virtude tem o facto de independentemente de ser filha do PR, ser empreendedora inovadora e batalhadora, e com certeza outras que desconheço. Não existe em nenhuma parte do mundo filho ou filha de um Presidente que seja miserável ou pobre, jamais irá existir, nem no Haiti. Tchizé é empreendedora e quem está a falar é um critico e que tem feito duras criticas na forma de ser de Isabel dos Santos, a outra filha do PR, que já criticou também quando sem concurso publico alguns assessores entregaram o Angola 35 anos para que Da Banda com um bom apoio financeiro fizesse os espectáculos da independência, mas contudo não será com isto que iremos tirar mérito a Tchizé dos Santos, a conheço pessoalmente nos tempos da Revista Tropical, das galas tropicais, e o esforço que fazia mesmo naquela altura, que para realizar evento tinha de recorrer a empresas, e que para além do favoritismo que os filhos do PR têm, não porque o PR ordena, mas porque é mesmo natural a forma como os assessores e ministros fazem a vénia aos filhos do PR, fora isto Tchizé dos Santos, faz, está fazer e fará acredito, um grande trabalho na TPA 2 e internacional (Bounce, Novelas etc) e a TPA 2 não mudou só por ela ser filha do PR, mas sim porque ela é inovadora. Quantos têm dinheiro e não fazem nada de impacto? Tem de ser dar a César o que é de César. Quem não vê a TPA 2 que não se orgulha?


Dona Ana Paula dos Santos, 1ª Dama participativa, comedida, uma grande companheira do nosso PR. Tive o privilegio e a honra de conhecer a família principalmente irmãos da minha geração na rua da brigada, onde nasci e onde as casas das nossas famílias eram próximas. É das primeiras damas do mundo com pouco ou quase pouco de abonatório para se apontar. O tratamento às crianças desfavorecidas que o casal dos Santos todos os anos no palácios proporcionam a estes petizes, o projecto Fundo Lwini, com uma inteiração muito grande e participativa, os vários empreendimentos e projectos efectivos do fundo Lwini em todo país, a chegada ao trono universal da Miss Angola, onde a Dra. Ana Paula dos Santos, tem o seu dedo como madrinha do comité.


Lamento muito, e peço as minhas desculpas a que seus nomes sejam vinculados num artigo de comparação. Que me comparem a outras pessoas, não a estas duas ilustres Sras., não faça isso Carvalho, pois há muita gente aí para você me comparar e que provavelmente se enquadre na sua comparação e que eu até agora não consegui perceber bem onde o Sr. quer chegar, pois quando quiser falar de mim, que seja só de mim, e não de outras pessoas para ênfase a sua dissertação. Angola é de todos os Angolanos, bem haja e bom regresso a pátria, que lhe espera com esta fervorosa veia crítica, e que ela sirva para ajudar o nosso pais na luta contra a pobreza, ganha que está a batalha da reconstrução e agora que esta em foco “Angola Crescer para distribuir melhor”.


Henrique Miguel “Riquinho”
PCA do Grupo Casarão

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