Benguela - A foto caiu como uma bomba via SMs em alguns telefones de cidadãos de Benguela. A rotunda agora concluída e inaugurada pelo governador provincial de Benguela Armando da Cruz Neto na febre nas eleições do dia 31 de Agosto, na zona mais alta da cidade do Lobito, está em volta de  uma polemica devido a  gorda fatura de 680 mil dólares cobrada pelo empreiteiro ArgoAngola, empresa que tem como “laranja” Esmeralda da Cruz Neto (EN).


Fonte: Folha8

A empreiteira tem a “mão” da esposa do governador

O sustento das informações da ligação de Esmeralda Neto a empresa que ficou com a reparação de todos os jardins das cidades do litoral com preços milionários e com adjudicação directa é justificado por fontes deste semanário, com o argumento de que nenhuma empresa nacional local, conseguiria obter uma obra sem concurso público no valor de 680 mil dólares.


O valor da rotunda, terá obedecido a cálculos acima dos critérios utilizados na medição por metro quadrado neste tipo de obras. Fontes do Folha 8, afirmaram que foi no gabinete do Plano, liderado por  “Valódia” tido como “experiente” em matéria de engenharias financeiras para seu beneficio que tal orçamento foi encontrado, deixando técnicos ligados a construção civil espantados numa obra que valeria cerca de trezentos mil dólares.


Construída num dos bairros mais pobres do Lobito, onde falta tudo desde o saneamento básico, dos caminhos poeirentos, onde as crianças convivem diariamente com doenças respiratórias agudas e da criminalidade nocturna por falta gritante de energia eléctrica, os seus moradores foram assim brindados com a rotunda mis cara do mundo.


A obra considerada de boa qualidade e construída por técnicos portugueses, está ser encarada nos círculos da construção civil e da sociedade civil como o sinal de como as empresas próximas ao clã de Armando da Cruz Neto, irão abocanhar a maior fatia das verbas do investimento  publico previstos para a província de Benguela nos próximos cinco anos.


 A divisa do Mpla utilizada na campanha eleitoral “produzir mais e distribuir melhor”, no entender de fonte contactadas por este jornal  poderá cair  em saco roto, já que a prática diz que são as empresas dos governantes angolanos que vão “receber” sem  obediência dos tramites legais em matéria de concursos públicos obras milionárias.