Luanda - A Polícia Nacional está a instrumentalizar jornalistas para manipular e ofuscar o rapto da secretária comunal, da UNITA, na zona do Belo Monte, Alice João Bengui – diz a suposta raptada.
Fonte: VOA
Não é verdadeira a informação tornada pública em alguns círculos da capital angolana, que teria, a secretária comunal, da UNITA, na zona do Belo Monte, Alice João Bengui forjada o rapto para sustentar as reclamações eleitorais daquele partido. A revelação é da vítima do alegado raptado.
Alice acusa mesmo a Polícia Nacional de estar a corromper jornalistas para manipular e ofuscar as informações do seu rapto “jornalista foi paga, vocês aqui viram jornalista?” frisou.
Alice Bengui disse a nossa reportagem que após ter contada a investigação criminal em Cacuaco que já esteve detida durante um ano e quatro meses, nos tempos passados, por ter alegadamente reivindicado a uma suposta burla de terreno do seu irmão mais velho, foi tudo para aprontarem as manipulações das informações.
Alice confessa que, já várias queixas foram feitas contra os abusos a sua estrutura política no município mas nenhuma mereceu a atenção por parte da polícia para investigarem “nós já fomos várias vezes fazer queixa e nunca nos ligaram, primeira vez vieram tirar o nosso comité a polícia não investigou e outras” disse.
“O caso da Dona Alice, continua a ser investigado” disse uma fonte da Polícia Nacional. Já em relação a acusação da Alice Bengui, segundo a qual, a polícia está a corromper jornalistas para manipularem e ofuscar o seu rapto, a corporação nega dar qualquer explicação.
Aquando do rapto da Alice Bengui, o segundo comandante da Polícia Nacional, Comissário-chefe Paulo de Almeida já havia avançado que os alegados raptos não passavam de factos políticos criados pela UNITA para sustentar as suas reclamações eleitorais.
Paulo, disse também que tudo estava calmo e que nada a Polícia podia fazer em relação ao caso porque nada existia. “O que é que a Polícia pensa fazer para contornar esta situação? Nada, nada porque não há nada?” Dizia o segundo comandante da Polícia Nacional, Comissário-chefe Paulo de Almeida.