Lisboa - A Casa Militar da Presidência da República alterou a sua designação para Casa de Segurança. A medida é encarada como reflexo do papel que assessores brasileiros prestam para apaziguação da imagem do regime angolano.
Fonte: Club-k.net
Agora chama-se “Casa de Segurança”
O termo “Casa Militar” teria se tornado vulgar e visto pela sociedade como um mau exemplo de praticas de poder exercidos fora dos marcos da lei. Pelo menos este ano, a Casa Militar seria mal vista pela sociedade como sendo a entidade que despachou condições impróprias um Helicóptero que ao cair nos arredores do Huambo causou a morte de um repórter da TPA e a amputação da perna de um outro jornalista. Esteve envolvida nas eleições de 31 de Agosto , como entidade de tinha o controle do centro de escrutínio eleitoral através de um dos seus generais, Rogério Silveira. Foi também associada ao desaparecimento de dois manifestantes em Angola, Alves Kamulingue e Cassule.
Depois do Brasil, Angola tornou-se no segundo país da lusofonia a alterar a designação de Casa Militar. Em 1999, o Brasil, ao tempo do então presidente Fernando Henrique Cardoso alterou a sua designação para Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) que se mantém até ao presente.
A Casa Militar da Presidência angolana tem a competência de prestar assessoria nas questões de segurança ao Chefe de Estado. Ela é composta por cerca de 15 órgãos internos sendo o mais popular a UGP- Unidade de Guarda Presidencial, a USP – Unidade de Segurança Presidencial, o Gabinete do Vôo Presidencial, a Clinica Multiperfil e etc. esta instituição presidencial é dirigira por um oficial superior das FAA que tem a categoria de general. Pela Casa Militar, passaram o então Major Bento Ribeiro “Cabulo”, hoje embaixador nos Estados Unidos e o malogrado general Osvaldo Serra Van-Dúnem que fora rendido pelo general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”.