Luanda - O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, exortou nesta segunda-feira, em Luanda, a população, em particular a juventude, a evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, por forma a prevenirem-se de várias doenças e de uma vida sedentária.

Fonte: Angop

O titular da pasta falava que sobre o actual estilo de vida da população na sociedade, referiu que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo têm sido os factores de várias enfermidades nomeadamente diabetes, impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlceras do aparelho digestivo, infecções respiratórias e trombose vascular.

A principal causa de morte na população por ingestão destes produtos tem sido a diabetes, as doenças cardiovasculares e o câncer do pulmão. Para si, cada um deve ter responsabilidade com a saúde, onde uma das dificuldades tem a ver com o estilo de vida.

Segundo o ministro, os jovens estão a comer, beber e a fumar mais do que precisam e tudo isso se reflecte na saúde, salientando que a saúde futura será um bocado daquilo que cada um fizer hoje. "Se tivermos preocupados connosco, se não formos excessivos no alcoolismo e tabagismo e tivermos uma vida muito sedentária, isso tudo se vai reflectir na saúde”, afirmou.

Definiu o alcoolismo como o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool. Já o tabagismo foi considerado como a poluição decorrente da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagistica ambiental.

Garantiu que o Governo tudo tem feito para minimizar as necessidades dos utentes onde os profissionais de saúde trabalham afincadamente em prol da população.“Os profissionais trabalham sempre com muita pressão, porque está em jogo a vida das pessoas, logo é necessário que quando se critica e analisa e o sector da saúde ter em conta a complexidade do problema, onde porém ao se ter dificuldades existem também aspectos positivos, por isso devemos fazer entender as pessoas que a saúde não é um problema do Ministério, mas sim de cada um. Assim teremos grandes aliados”, concluiu.

Frisou que os órgãos de comunicação social jogam um papel importante na modulação de comportamento e na transmissão de boas práticas como na educação das pessoas naquilo que é melhor para a sua saúde. “Se utilizarmos bem os fazedores de opinião, jornalistas, desportistas e artistas, teremos o trabalho facilitado, por isso o sector precisa ter a capacidade de encontrar as alianças para suprir as dificuldades, encontrando uma rede de actores que permitam levar para a agendas nacionais problemas que sejam prioridades nacionais”, garantiu.