Luanda – A crise de valores morais que à grassa a sociedade angolana continua a provocar vítimas mortais. Um jovem de nome Edson Vunge, de 23 anos de idade, esta a ser acusado de ter asfixiado até à morte a sua namorada, de 17 anos, por esta recusar de interromper uma gravidez de dois meses.


Fonte: Club-k.net

O triste facto aconteceu há escassos dias nos arredores do bairro “Boavista”, localizado no distrito de Sambizanga, em Luanda. Ambos  eram crentes da Igreja Adventista do 7º Dia de Angola  e tinha uma relação amorosa. “Ele era noivo de uma outra jovem, então para evitar que este caso viesse a tona decidiu matar a vítima”, contou a fonte, acrescentando que “Edson pretendia evitar que a sua noiva soubesse da relação extra-conjugal que mantinha com a malograda”.

Dois dias após o sucedido, Edson Vunge – talvez por remorso – dirigiu-se directamente as autoridades competentes e confessou o crime. “Ele explicou a polícia como tudo aconteceu”, avançou. De acordo com a nossa fonte, o suposto autor do crime confessou que amarrou a namorada com uma gravata e posteriormente a asfixou até a morte.

O Club-k soube ainda que o palco deste arrepiante crime – que abalou os populares da Boavista – foi na residência de um dos amigos do presumível “assassino” que também se encontra  detido. “Edson pediu o quarto emprestado ao amigo a fim de conversar com a namorada. Este por sua vez cedeu-lhe e ausentou-se do local, deixando a sós o casal. De regresso a casa encontrou a vítima morta e o Edson meteu-se em fuga. Dai, o proprietário da casa foi chamar a polícia para tomar conta do caso”, elucidou a fonte.

Neste exacto momento o praticante e o seu amigo (agora considerado como cúmplice) se encontram detidos na segunda esquadra da Policia Nacional. No passado dia 2 do mês em curso, Edson foi  ouvido pela Procuradoria da República, no sentido de oficializar a sua deten ção.

Caso o facto seguir os seus trâmites legais, o presumível “assassino” será considerado réu primário e poderá ter atenuantes, pois nunca foi condenado. Edson Vunge foi responsável de um grupo de jovens religiosos que prestava trabalhos sociais. Se for declarado culpado em tribunal, o mesmo poderá ser condenado a uma pena máxima de 23 anos de prisão.