Lisboa – José Filomeno de Sousa dos Santos “Zenú”, cessou por imperativos de incompatibilidades, o cargo que exercia de vice-presidente do Banco Kwanza para se dedicar em exclusivo do novo "Fundo Soberano de Angola" (FSDEA), órgão sob dependência política da Presidência da República.
Fonte: Club-k.net
Por incompatibilidade de funções
A informação foi avançada pelo mesmo a imprensa estrangeira e reiterada pelo portal (www.bancokwanzainvest.com) que já algumas semanas deixou de o apresentar na categoria dos membros do Conselho de Administração ao lado do PCA, Ernst Welteke e de Jean-Claude de Morais Bastos, seus sócios bancários.
Em Março do corrente ano, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos nomeou-lhe para fazer parte da administração do Fundo Petrolífero que agora passa a chamar-se Fundo Soberano de Angola. O PCA é Armando Manuel, o Secretário para os Assuntos Económicos do PR.
A mesa do presídio do conselho de administração do Fundo Soberano Angola é constituída, por “Zenú” e Augusto Miguel Évora Gonçalves, para além de um conselho consultivo independente, que inclui os ministros das Finança, da Economia, do Parlamento e o governador do Banco nacional de Angola (BAN).
O novo fundo Soberano de Angola (FSDEA), possuiu um capital inicial de cerca de 480 mil milhões de Kwanzas e segundo os seus responsáveis será investido em infra-estruturas de negócios rentáveis a nível nacional e internacional.
Nascido aos 9 de Janeiro de 78, “Zenú” é formado em engenharia electronica pela Universidade de Westminster, em Londres, e conta com um Mestrado em Finanças e Gestão de Sistemas de informação. Em 2007, entrou para a banca, foi o vice-presidente executivo do Conselho de Administração do Banco Kwanza Investimento. Trabalhou antes em Glencore (Reino Unido) e mais tarde como gestor de controlo de processos na sociedade AAA Serviços Financeiros SA. Em paralelo fundou e desempenhou as funções de chefe de departamento em várias das empresas nas quais investiu. É apontado, pela imprensa como um dos potenciais candidatos a Presidencia da República, para o período que surgirá depois de 2017.