Luanda — A Maternidade Lucrécia Paim, em Luanda, nega que tenham morrido doentes por falta de electricidade. Concretamente, segundo aquela instituição, não foi a falta de luz eléctrica que levou a vida da paciente Dinesa Lourenço Pedro, de 36 anos de idade, falecida no dia 4 deste mês naquela maternidade.

Fonte: VOA

Director alega ter sido coincidência

Segundo o director-geral daquela unidade, Abreu Pecamena Tondesso, a paciente se encontrava com uma doença bastante grave (preeclampsia grave e um choque hemorragico) e foi apenas coincidência a morte daquela doente num dia em que faltou a electricidade.

“Nós gostaríamos de esclarecer que o Bloco Operatório está situado no mesmo andar com os cuidados intensivos e a paciente podia receber ai mesmo os cuidados intensivos. Em relação a alegada falta de luz eléctrica, por coincidência no mesmo dia houve falha de luz em toda província, mas isso não teve influência negativa sobre a doente", disse o director.

Tondesso disse que a instituição que dirige possui “dois geradores capazes de manter os serviços hospitalares em funcionamento” e que além disso, a falta de energia começou de madrugada e a paciente Dinesa Lourenço Pedro tinha sido operada às 22 horas.

Abreu Pecamena Tondesso, director-geral maternidade Lucrécia Paím, disse que “a paciente tinha uma doença bastante grave" que a vitimou e insiste pensar “que isso não pode se reportar (a falta de electricidade) como causa de morte dos pacientes”.