Luanda - Os  conflitos políticos sociais em Angola protagonizados por JES, MPLA e o povo chegam a índices alarmantes e atingem margens perigosas para o equilíbrio que se pretende onde o povo, o M PLA e JES encontram-se completamente distanciados não restando duvidas e, portanto provocam um desconforto crucial entre os angolanos que são coagidos por aquele que prometeu mudar a vida de todos para melhor.


Fonte: Club-k.net

A  administração que vem há muitos anos no comando do país não conseguiu até o momento consolidar mecanismos que possam suprir as carências de uma população que vê negado a todos os momentos os seus direitos de igualdade, não podendo em momento algum chegar perto dos benefícios advindos da exploração das riquezas do país.


Os angolanos vivenciam hoje momentos cruciais de desconforto e desconfiança no único partido que há 37 anos governa o país e que até poucos meses, no intuito das suas bases permanecerem no poder, prometeu mudanças e principalmente distribuir melhor a riqueza nacional, mas, no entanto até o momento não conseguiu demostrar a seriedade dos programas capazes de promoverem tais transformações na qualidade administrativa que exerce.


A excentricidade na maneira de tratar as necessidades do país da parte de JES e do seu governo há muitos anos provocam um alongamento nas relações cotidianas com o povo, provocam instabilidades e discrepância nas possibilidades de uma vivencia pacifica e ordeira.


Toda esta situação conduz a momentos de conflitos e instabilidades que podem vir a provocar grandes abalos nas estruturas do MPLA JES, pois não se concebe que um fundamento administrativo consiga êxito quando seus objetivos divergem significativamente das necessidades a serem administradas.


Podemos afirmar que o trajeto instável que Angola atravessa esta ser desenhado pelas incongruências administrativas vigentes que poderão num curto espaço de tempo provocar insatisfações perigosas e coletivas, tornando insustentável o clima de tolerância ao qual o cidadão angolano conseguiu manter-se até a atual data.

 

Hoje os sinais que se manifestam no seio da sociedade demonstram uma ascendência crescente e alarmante do descontentamento não só daquele que passam fome, mas também pela burguesia minoritária que vivencia diariamente o infausto destino administrativo de Angola.

 

Cabe perguntar até quando estes sinais serão ignorados pela atual administração? O que será necessário acontecer para que toda esta situação tenha um fim e que este fim venha a agradar a todo o povo angolano?


Até quando teremos a insistente permanência no poder de um presidente que se agarra a cadeira presidenciável erradia o medo, a intolerância, a falta de sensibilidade para com aqueles que são os donos da terra angolana.


Poucos são ainda os que acreditam nas boas intenções de JES e na eficiência do seu governo para resolver os problemas que afligem todo país e todo povo.


Como explicar e entender que após JES e o MPLA oportunizarem as condições de ganharem as eleições de 31 de agosto de2012, passam agora por momentos de rejeição nos vários quadrantes da sociedade angolana?


 A intensidade do conflito atingiram margens perigosas, hoje JES e o povo estão de costas virados de tão distanciados se encontrarem.


De facto os sinais que denunciavam esse distanciamento entre o povo e JES eram evidentes, a muito anunciavam de facto esse precoce divorcio.


 É coisa para dizer que JES e o seu MPLA começaram a beber do seu próprio veneno por mérito próprio de JES que insiste em perpetuar-se indefinidamente no poder.


A insistencia de JES permanecer no poder é considerada em diversos circulos da comunidade internacional como sendo uma atitude de descuidada insanidade. JES deveria entender os muitos sinais vindos de todos os quadrantes da sociedade angolana que o acenam regularmente aludindo-o a retirar-se da presidência da republica e consequentemente da vida politica nacional ativa dando oportunidade a que o país ande a outra velocidade buscando outras conquistas que a sua presença imperativamente impede que sejam alcançadas.


O povo foi votado ao abandono e passa por carências varia esobrevive à duras penas desde 11 de novembro de 19975. A tristeza e o desconforto do povo são tremendos, o povo não entendeu ainda a razão de tanto ódio e desprezo de que é alvo.


O povo esta mais pobre que antes do pleito de 31 de agosto, o povo esta desorientado, sem assistência, sem nenhum horizonte aberto que o faça a sonhar com dias melhores; o povo procurou entre os mais ilustres filhos de angola e não encontrou ainda um salvador que o ajude a sair do estado desesperador que se encontra.


Os angolanos compreenderam já que não existem mais Antônio Agostinho Neto, nem Jonas Malheiro Savimbi nem o mais velho Holden Roberto para defendê-lo das perseguições, raptos e assassinatos protagonizados por JES através da sua casa de segurança militar.


A totalidade do povo angolano sabe de quem é o culpa da sua triste sorte e sabe também que não é a UNITA a culpada do desastre angolano que se avizinha a passos largos como apregoam os pupilos de JES dentro do seu instrumentalizado fraco governo.


O país começa a sentir temos oposição, finalmente vai haver combate contra a ditadura, a UNITA felizmente despertou para o combate politico e ainda bem para angola e para os angolanos. Quero acreditar numa oposição coesa e forte para a peleja que se aproxima forte e feia.


As oposições têm de arranjar argumentos realistas para levar o combate politico de fora para dentro da assembleia nacional (parlamento do faz de conta), estamos juntos no combate sério contra a ditadura.


Raul Diniz