Luanda – Uma cidadã que em vida se chamava Esperança Bernardo Manuel, de 22 anos de idade, foi “brutalmente” violada e esfaqueada “várias vezes” até à morte no passado dia 19 de Outubro, no bairro do Zango II, município de Viana, em Luanda.

*Antunes Zongo
Fonte: club-k.net

Tudo aconteceu quando a malograda em companhia de uma amiga (cujo nome não apuramos) e dos dois presumíveis assassinos dispuseram “conviver à maneira angolana”, numa das barracas de “comes e bebes”. Segundo a fonte, os dois jovens ‘patrocinaram’ cervejas e pinchos a elas.

Horas mais tarde – já quase de madrugada – a vítima juntamente com sua amiga e os “patrocinadores” decidiram pôr fim a “pequena festinha” com o intuito de regressar as suas respectivas moradias. Já distante do local do convívio os acusados exigiram que as mesmas (já meias embriagadas) mantivessem, forçosamente, relações sexuais.

“Felizmente a amiga da malograda conseguiu soltar-se das garras destes”, revelou a fonte, acrescentando que “a Esperança não teve a mesma sorte. Ela lutou e gritou tanto, mas não teve sucessos e os jovens violaram-na e a desferiram vários golpes de faca por todo o corpo”.

Após maléfica acção, suponha-se que os presumíveis assassinos – já saciados – transportaram o cadáver da vítima (que deixa duas filhas) até ao pé do local onde morava. “Eles trouxeram-na a 400 metros da residência onde morava. Foi bastante doloroso ver aquilo”, disse um dos tios da mesma.

Este portal soube que neste preciso momento encontra-se detida numa das esquadras policiais do município de Viana, “a amiga da malograda”. Os investigadores da DPIC acreditam que a mesma servirá de “testemunha chave” para a identificação dos criminosos. “Assim que a polícia encontrar esses delinquentes, a detida vai poder identifica-los”. 

A família de Esperança Manuel manifesta o enseio de ver o caso resolvido. “Nós vamos acompanhar o processo até a risca porque não é do nada que desaparece uma vida. Pois, esperamos que se faça justiça. A Polícia tem a obrigação de encontrar estes bandidos para que sejam julgados e condenados pelo crime”, rematou a fonte.