Luena – Um efectivo da Polícia Nacional de nome José Morais matou – com dois tiros no peito – um jovem que em vida se chamava Alfredo Mbango. O facto ocorreu no passado dia 12 do mês em curso, no município de Luchazes, província do Moxico, noticiou o site unitaangola, afecto ao maior partido da oposição angolana.
Fonte: Club-k.net
A vítima que encontrou à morte de imediata (após os disparos a queima-roupa) estava em companhia de um amigo de nome Abílio que, por sorte, ficou ferido com projectil cravado na cocha, estando neste momento a recebe tratamentos médicos no hospital central do Moxico. Enquanto o suposto “assassino” se encontra impune.
O chefe da unidade policial do município de Luchazes, comandante Ndongi recusa prestar qualquer tipo de apoio à família das vítimas, segundo a fonte que vimos citar, que preferiram realizar o funeral do seu ente-querido na cidade do Luena, onde residem os pais do malogrado.
A Direcção Provincial de Investigação Criminal por sua vez refutou prestar quaisquer informações aos lesados. O assunto que começou por um telemóvel, deixa assim mais uma vez enlutada a província. O Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos junta esforços aos da família, procurando tudo fazer para que a justiça seja feita.
Muito recentemente, em Luanda, um polícia afecto a unidade do Zango 4, matou no dia 26 de Outubro, um jovem de nome Filipe João, de 26 anos. No momento da fuga, o “assassino” deixou cair o braçal 79/49.
O malogrado (era pedreiro de profissão) se encontrava na maratona no Zango 4, na companhia dos seus amigos, foi morto por um equívoco do agente da polícia, que se encontrava em serviço naquele local, mas que decidiu fazer disparos supondo que o seu colega estivesse a ser agredido.
Na realidade, segundo testemunhas no local, o colega do agente que disparou mortalmente contra Filipe João, estava a tentar dissuadir dois jovens que pretendiam lutar. O agente cujo braçal é 79/49 estava a beber e quando viu o seu colega no meio dos tais jovens resolveu fazer três disparos, tendo um deles atingido o pedreiro de 26 anos.
Felizmente o agente “assassino” fora detido e posteriormente expulso da corporação, e encontra-se na Direcção Provincial de Investigação Criminal a responder por homicídio sob o processo 14395/2012/DH.
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