Luanda  — A Igreja Católica afirma  que  não dispor de informações sobre o desaparecimento dos jovens Alves Kamulinga e de Isaías Cassule assim como da  jornalista  da Guiné Bissau, Milocas Pereira.

Fonte: VOA

A revelação foi feita esta quarta-feira, em Luanda, pelo porta-voz da Comissão Episcopal de Angola e São Tomé,  Dom José Manuel Imbamba, que disse não dispor de dados sobre o assunto.


“Não dispomos de dados sobre o assunto”, declarou, sem mais detalhes.


O porta-voz da CEAST fez estas declarações durante uma conferência de imprensa que marcou o fim da segunda  assembleia plenária deste órgão da Igreja Católica em Angola. Os dois jovens  estão em parte incerta há seis meses enquanto que a jornalista, Milocas Pereira,  não é vista desde de Setembro.


Nenhuma entidade oficial de se pronunciou sobre a sorte destes cidadãos até ao momento para desespero das famílias que quase se convenceram que os mesmos podem ter sido mortos.


Entretanto, das conclusões da reunião da CEAST, destaca-se a preocupação dos bispos  angolanos sobre o aumento de casos de feitiçaria em Angola e da promoção da homossexualidade por alguns órgãos  de comunicação social.


Neste encontro ficou reafirmada a decisão de exigir do Governo a extensão do sinal da Rádio Ecclésia, afeta à Igreja Católica, no ano que completa 57 anos da sua existência em Angola.