Lisboa – São vistas como fazendo parte de uma “campanha com fins depreciativos” notícias e outras referências ao GES-Grupo Espírito Santo e ao BESA-Banco Espírito Santo Angola, publicadas nos últimos dias em alguns media angolanos.

Fonte: ÁfricaMonitor.net

O   facto de o “Agora”, semanário que mais se tem evidenciado na atenção ao assunto, ter sido recentemente comprado por um grupo local encabeçado por Sílvio Madaleno, tem dado azo a conjecturas segundo as quais tal conduta não é estranha a Álvaro Sobrinho, ex-presidente executivo, CEO, do BESA. A Sobrinho, tcp pelo apelido Madaleno, é irmão de S Madaleno; o seu grupo é vulgarmente conhecido como sendo “dos irmãos Madaleno”.


Em meios habilitados de Luanda circula que Sobrinho ficou ressentido com a forma, pelo próprio considerada não curial, como foi afastado da presidência do BESA. O seu substituto, Rui Guerra, quadro oriundo do BES, já foi objecto de notícias maliciosas relacionando a sua missão com o intento obscuro de “espiolhar as contas de cidadãos angolanos bem identificados para, em violação do sigilo bancário, as colocar em Portugal” – conforme confidência atribuída, sic, “a um conhecido general da Casa Militar” (inferidamente, M H Vieira Dias “Kopelipa”).

O “Continente”, outra publicação local que também tem dado guarida a referências de menosprezo em relação ao BESA e aos seus novos gestores portugueses, terá igualmente sido adquirido pelo grupo dos irmãos Madaleno. O “Novo Jornal”, de superior dimensão e com méritos firmados em termos de independência, insinua por sua vez, em editorial, que o inquérito judicial em curso em Portugal visando personalidades angolanas, terá sido fruto de “vinganças pessoais” de figuras da banca portuguesa, entre as quais aponta Ricardo Salgado, dado como tendo agido despeitado por não ter conseguido vender a Escom à Sonangol.