Declaração sobre a situação na Síria

A Direcção do Partido Democrático Angolano (PDA) tem vindo a acompanhar, com preocupação, a situação na Síria e lamenta que depois de um ano de sangrentos acontecimentos, que já provocaram mais de 45 mil mortos, a comunidade internacional dividida entre os seus interesses imediatos e estratégicos, não tenha ainda tomado uma decisão que vai no sentido de apaziguar o conflito criar as premissas para a saída do poder do ditador Bachar-El Assad, permitindo ao Povo da Síria de garantir e gozar dos princípios fundamentais de liberdade, paz e de progresso social.

No entanto com a organização do processo de contestação a ditadura de Bachar-El  Assad, as forças da oposição democráticas  criaram as condições para no terreno provarem que um povo unido jamais pode ser vencido.

Ficava por se resolver a dinâmica e representatividade que através vários encontros reuniões e desistência de membros da nomenklatura síria que foram engrossando as fileiras da luta armada, hoje os amigos do Povo sírio, reconhecem como o único representante o Conselho da oposição da Síria.

Países que têm vindo a ajudar política, diplomática e materialmente o Conselho da oposição Síria reconhecem que um grande passo foi dado no sentido de afastar mais uma ditadura.
Só os países com interesses estranhos, e coniventes à ditadura, é que ainda não reconheceram o Conselho da Oposição Síria.

O Partido Democrático Angolano reitera, em nome do Povo Angolano, a sua solidariedade militante para com o Povo Sírio e expressa o seu apoio a luta pela democracia e liberdade na Síria e reconhece o Conselho da Oposição Síria como o único representante do Povo Sírio na sua luta pela democracia, paz, liberdade e progresso social.

O Partido Democrático Angolano interpretando os princípios de solidariedade lança um apelo ao governo da República de Angola no sentido de exprimir em declaração solene este reconhecimento ao Conselho da Oposição Síria e juntar-se aos outros Estados nos esforços para pôr fim ao regime sanguinário e criminoso de Bachar El-Assad, e exorta a não aceitar que o mesmo possa exilar-se em Angola.

O Partido Democrático Angolano lança um apelo aos governos da Federação Russa e da República popular da China, no sentido de não obstruir, no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas todas as resoluções a serem votadas no sentido de se pôr definitivamente fim ao regime desesperado de Bachar El -Assad, reforçando assim em uníssimo a capacidade da Comunidade Internacional de não tolerar mais regimes de ditadura no mundo.

Luanda,11 de Dezembro de 2012.

UNIDADE FRATERNIDADE DEMOCRACIA

Prof. Doutor António Alberto Neto
PRESIDENTE