Luanda – O Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (EMG/FAA) prevê para o ano de 2013 dirigir as suas tarefas na utilização racional e parcimoniosa dos recursos que foram colocados à disposição das FAA, anunciou nesta segunda-feira, 24, em Luanda, o seu chefe máximo, general de Exército Geraldo Sachipengo Nunda.

Fonte: Angop

O responsável militar fez este pronunciamento logo após ter recebido os  tradicionais cumprimentos de fim do ano, por parte dos seus mais directos colaboradores, dentre eles generais, almirantes oficiais superiores, capitães subalternos, sargentos, praças e trabalhadores civis do EMG/FAA.

Disse que prioridade vai também para o cumprimento rigoroso e criativo do programa estabelecido pelo Comandante-em-Chefe das FAA, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, para se atingir os níveis desejáveis, apropriados ao crescimento do país na sua caminhada rumo ao desenvolvimento global da nação.

O general Nunda destacou como prioritário para o ano de 2013 a melhoria das condições de vida e de trabalho dos militares, formação dos comandantes, educadores políticos, especialistas e trabalhadores civis, nos diversos níveis da cadeia de comando das FAA, para que cada um, na sua função, cumpra cabalmente a sua missão. "Cada um dos nossos subordinados merece ser tratado com justiça, imparcialidade e com respeito à sua dignidade e devemos continuar a dar uma atenção particular ao soldado", frisou.

Acrescentou que na sua escolha, o critério deve ser com base no valor pessoal de cada um, pelas qualidades de liderança e de aptidão para o cargo.

O general Nunda defendeu que para os soldados, a sua alimentação, saúde, família, o seu alojamento, vestuário, treinamento militar, comportamento a sua formação técnica e espiritual, clarificação da sua missão e educação, devem constituir maior prioridade do EMG/FAA.

Para o dirigente militar "o homem tem grandes emoções que precisam de ser canalisados de uma forma positiva e construtiva, para que se mantenha animado e se estimule a sua imaginação".

"Por isso precisamos de conhecer a natureza do homem que está sob o nosso comando, e ele precisa de sentir que os seus interesses estão salvaguardados, pelos seus superiores", defendeu.

Exortou por outro lado aos efectivos das FAA na necessidade de se fortalecer cada vez mais a segurança, em todo o espaço nacional. "Não deve haver um único ponto do nosso país fora do nosso controlo. Devemos saber tudo o que se passa nas nossas aldeias e nos bairros das nossas cidades", concluiu.