Lisboa  - Depois da notícia publicada na semana passada, no semanário “Espresso”, intitulada “Álvaro sobrinho suspeito de ser accionista da Akoya”, o reponsável do BESA – Banco Espírito Santo Angola – confirma que é mesmo accionista desta empresa em declarações ao semanário “SOL”.

Fonte: Lusa

Álvaro Sobrinho é accionista da Akoya Asset Management SA, através de uma sociedade “ por si detida, denominada Coltville”, refere o mesmo jornal. O responsável explica que devido aos últimos acontecimentos em Portugal com alguns administradores da Akoya (também accionistas), os restantes accionistas “decidiram fazer uma reunião de emergência para avaliarem os factos que têm sido descritos na comunicação social”.


Na reunião, foi unanimemente decidido divulgar o nome dos accionistas da Pineview Overseas, sociedade que detém a participação na Newshold, presidida por Sílvio Alves Madaleno.


Assim, “a Pineview Overseas é detida por Carlos de Oliveira Madaleno, Generosa Alves dos Santos e Silva Madaleno, Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho, Sílvio Alves Madaleno e Emanuel Jorge Alves Madaleno”.


“As conclusões desta inspecção confirmaram os resultados da anterior [feita pouco antes de alguns administradores da empresa terem sido constituídos arguidos], pelo que teve o parecer favorável das autoridades suíças. A Akoya continuou a sua actividade”.


A mesma nota refere ainda que “ de acordo com a lei suíça, os accionistas da Akoya que não pertençam aos órgãos de gestão de uma sociedade daquela natureza não podem interferir na sua gestão nem podem ser responsabilizados por eventuais actos lícitos ou ilícitos cometidos por membros dos órgãos sociais”.


No início do mês de Dezembro, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tinha pedido à Newshold, enquanto accionista de referência da Cofina, que divulgasse publicamente quais são os seus accionistas directos e indirectos.


O pedido da CMVM surgiu no seguimento do comunicado da Newshold, que anunciou ter "disponibilidade e meios" para avançar para uma eventual privatização da RTP, caso o modelo proposto pelo governo se revele "um negócio interessante".


"Na hipótese de a solução a definir pelo governo português para a privatização ou concessão da RTP se revelar um negócio interessante para as partes, a Newshold tem disponibilidade e meios para, isoladamente ou em parceria, apresentar uma candidatura séria com vista a assegurar e garantir a implementação de um projecto verdadeiramente sólido e independente para a RTP", lê-se num comunicado enviado à Lusa pelo conselho de administração da empresa.