Segundo: O engenheiro Nelo de Carvalho, já provou neste site que tem conhecimentos científicos em vários temas (Politica, ciência, economia …), e sem medo de errar apesar das nossas básicas diferenças reconheço que seria mais útil no parlamento angolano comparando com a "Rainha Ginga N’Bandi"  e "outros" que lá estarão para simplesmente dizer "ámen" e sim Senhor.

Terceiro: Os críticos ou população em geral não crítica a acção da família Royal angolana por inveja. Os críticos providenciam aqueles factos visíveis que têm contribuído para a má gestão de Angola no seu todo. Necessitamos especialistas para uma melhor administração da coisa pública. Um indivíduo não poder ser gestor ou presidente no campo privado e ao mesmo tempo ter responsabilidades acrescidos na coisa parlamentar (política).

Quarto: Quando os derivados da família Royal angolana, aparecem para liderar "tudo" quer a nível privado como social ou político, chegamos a duas conclusões: a) Falta de quadros qualificados e b) Corrupção estadual.

a) Se o problema consiste em quadros qualificados a pergunta subjacente será: Aonde estam os quadros que durante os 30 anos de governação do MPLA formou? Será que todos eles excepto os filhos e familiares do presidente estam em condições para liderar?

b) Se o MPLA diz que não existe corrupção no governo, como é possível todos os projectos de grande porte a família SANTOS ser escolhida para liderar.

Quinto: O mais grave em Angola não é a passividade do povo. O desprezo, vaidade e cinismo exibido pela clã dos Santos. Para eles, esta tudo bem, e que eles que "aguentem". Quando mais se reclama, mais parcerias são anunciadas e extra-divulgação no Mercado politico e económico.

Conclusão: O povo não reclama por inveja. Exigir uma explicação detalhada das origem das riquezas da família royal ou propor mais especialidade e separação entre privado e coisa pública é simplesmente um acto cívico como angolano. Ao mesmo tempo, necessitamos de um governo que trabalhe seriamente em políticas que definam que um deputado não poder presidir ou ser gestor de negócios privados.

Compatriota Nelo, Kabazuca e outros, ter um conceito contra a gestão de José Eduardo dos Santos não significa ser invejoso desde que tal crítica evidencie os factos concretos em causa.

* PGarcia
Fonte: club-k