Luanda - Quero neste inicio de 2013 formular os meus melhores votos e endereçar um forte abraço aos meus companheiros da CASA-CE.Antes de ir mais além , o forte kandando com sabôr de esperança e certezas aos meus amigos e companheiros, aos responsáveis, militantes e amigos da CASA-CE na provincia de Luanda, pelo empenho e muitos sacrificios consentidos no trabalho politico que permitiu alcançarmos o terceiro lugar nas ultimas eleições, com cerca de dois terços de votos realizados na nossa capital.Os meus sinceros agradecimentos aos responsaveis municipais  do Cazenga, do Cacuaco, de Viana, de Belas, de Quissama, Catete e também aos responsaveis dos diferentes distritos do municipio de Luanda partricularmente pelos sacrificios consentidos nas diferentes etapas da pré-campanha e campanha eleitoral.Aos nossos militantes e simpatizantes bem como amigos da CASA-CE na capital, o louvor merecido pelo espirito voluntarista que animou e dinamizou o trabalho politico da nossa Organização numa fase decisiva para a história da nossa Democrácia.Quero também em nome de todos os militantes, simpatizantes e amigos da CASA-CE agradacer e louvar o infatigável espiríto do nosso lider, Abel Chivukuvuku, pela forma ágil como em tempo adequado decidiu dar forma ao nosso projecto politíco, abrindo uma nova éra na vida politíca partidária nacional.Agradacer-lhe pela forma incansável como se predispôs ao trabalho de sensibilizaação e mobilização através das marchas longas e passeatas que actuaram como acções fundamentais no processo de divulgação da CASA-CE, tendo em conta o estado actual da Comunicação Social.


Fonte: Club-k.net


Devemos aqui naturalmente e tão simplesmente agradecer e louvar o nosso William Tonet, cabeça de lista da provincia de Luanda pela CASA-CE, por ser um dos incontornaveis na nossa Casa.Também em nome dos responsaveis da provincia de Luanda da CASA-CE louvar o Colégio Presidencial.

 


Caros Companheiros,

A CASA-CE é em meu entender, um projecto politíco esperado, idealizado e concretizado na hora certa.O cepticismo de muitos ficou enterrado pela audácia da nossa conquista no plano politíco nacional.Sabemos de onde viemos, sabiamos o que queriamos e eis que é lá onde modestamente nos encontramos.Mas sabemos que somos fundamentalmente uma realidade politíca que irá muito mais longe e vai situar-se no coração do desejo politíco de milhões de Angolanos de Oposição.


Afinal o melhor ainda esta para vir.Muito longe de uma apreciação simplesmente entusiasta, devemos estar em permanente análise realista da vida politíca nacional, pois para esperar realisar melhor temos naturalmente de nos empenhar ainda com maior dedicação no despertar da Consciência para a Alternancia, sensibilizando os Angolanos para uma maior implicação no processo politico de implementação da Democracia Nacional.Não podemos alinhar com aqueles que culpabilizam a sociedade civil quando ela é vitima de um conjunto de manipulações que condicionam as suas escolhas e posicionamento politico.Sabemos também que nada vai ser fácil.Conhecemos o nosso principal adversário poilitíco, as suas armas e as suas manhas.A sua força e as suas inumeras fraquezas.Conhecemos sobretudo a sua particular noção de justiça nas suas doses consequentes de injustiças, mas foi sempre por estes atalhos dificeis que fomos vindo a alicerçar melhorias na vida politica nacional, levando-os a aceitar o que antes recusavam, a aplaudir o que politicamente antes para eles não era de interesse, a alterar os seus programas politícos totalitários e trazé-los também para uma maior Consciência de Inclusão quando a exclusão dos “outros” era a sua prática fundamental.


Temos forçosamente de concluir que muitos progridem bastante lentamente preferindo escudarem-se na promuiscuidade politica para protelarem o egocentrismo dos seus espiritos.Teremos em função disto de fazer um exercicio permanente de tolerância e enorme compreensão sem abdicar do nosso combate.E nisto avançamos todos, porque não nos encontramos mais hoje na noite escura do totalitarismo “abençoado” pela lei, mesmo se a farça da mudança ainda abunda e o faz de conta Democratico anima o “status quo” politico.Em suma, sabemos que fazer Oposição não é facil sobretudo num contexto onde o partido politico dominante ainda é em certa medida uma especie de “partido armado” por confundirem-se as fronteiras entre partido e Instituições do Estado ou vice-versa.Devemos continuar a persaudir os nossos adversários que somos acima de tudo compatriotas e temos conjuntamente de fazer crescer moralmentre as nossas atitudes para integrarmos o conjunto de nações justas que primam pela defesa dos direitos e liberdades fundamentais.


Mas temos que continuar enquanto Oposição o nosso combate pacifico para a efectivação das nossas liberdades  e não ceder a chantangens que nos obrigam em nome da Segurança de Estado a vivermos permanentemente  inibidos por acções minuciosas de Terrorismo de Estado para parar o movimento de protexto.Temos de continuar o combate pacifico para que os Tribunais sirvam a República na aplicação das leis, enfim, temos um longo combate para podermos efectivar as liberdades que até são básicas e de enorme utilidade para a Concordia Nacional.Tenhamos também consiência que na busca das liberdades fundamentais, são aqueles que campeiam no desejo de repressão que vão sendo ultrapassados e cada vez mais limitados nos seus espaços de manobra.No final, o mérito pretence sempre a aqueles que de forma persistente permanecem na integridade dos espiritos moralmente nobres que ajudam a desbravar os caminhos de sublimação da humanidade.E por sabermos que na CASA-CE empenha-mo-nos no desbravar dos caminhos para a sublimação da sociedade Angolana devemos fazer um constante apelo a nossa cosciência para manter-mo-nos na integridade de valores que permitem a efectivação de uma Nação progressista e berço de justiça social particularmente para as gerações vindouras.Milhares de Angolanos deram as suas vidas para que tudo isto se realizasse, honra-nos também por isto sermos portadores do mesmo standart.


Caros Companheiros,


Animaram-nos momentos em 2012 que foram particularmente motivantes e constituiram-se em verdadeiros incentives para o desbravar da Consciencia para a Alternancia, momentos que ficarão gravados nas nossas mamórias como a vinda do Contra-Almirante André Mendes de Carvalho “Miau”, para dar mais força a sociedade civil e aumentar o crédito no processo de mudanças que almejamos .Ao nosso candidato  a Vice-Presidente o Contra-Almirante « Miau » toda honra e também a nossa gratidão pela audácia.Que outros tenham a coragem do seu exemplo para confortar-nos na ideia que a nobreza ainda existe mesmo entre militantes que servem ou serviram o partido no poder.


Mas em 2012 o maior incentivo nas nossas hostes foi o voluntarismo que evidenciou um espirito altruista que venceu a propalada ideia que entre os Angolanoss o imediatismo matereialista é o aspecto dominante.Os sacrificios consentidos ao longo da pre-campanha e campnha eleitoral foram dignos de um Povo que acredita e se entrega para a realização do seu futuro.De realçar aqui a elevada capacidade de liderança do nosso Presidente, Abel Chivukuvuku, porque, tal como dizia na provincia da Huila na primeira reunião do Concelho Executivo da CASA-CE, « criamos as percepções necessarias » que no meu entender foram vitais para os objectivos da nossa Coligação e elas foram a base da sensibilização que permitiu a mobilização do eleitorado que tivemos.Esperamos da nossa liderança um continuo incentivo para novas percepções que galvanizem o altruismo no voluntarismo que necessitamos para os combates futuros e também uma entrega de todos os seus quadros para o crescimento do nosso projecto.Se acordarmos todos os dias com o desejo de servir teremos a certeza de realizarmos as mudanças sociais que pretendemos para o bem estar do nosso Povo.


Uma palavra de carinho muito especial para a nossa Juventude Patriótica nesta prova de voluntarismo e em todas as atitudes onde foi visivel o altruismo na sua mais elevada manifestação.Para todos aqueles que estiveram no sacrificio das diferentes iniciativas de sensibilização politíca, nas longas marchas e caminhadas, quantas vezes com sede e fome mas sem vacilar e mesmo sem nada exigir, para eles também o louvôr merecido, porque valeu a pena.Foi bonito, contagiante, porque emprestou aos mais velhos o alento que por vezes vacilava.


Não falarei de aspectos negativos.Vivemos naturalmente ao longo de 2012 frustrações resultantes  da enorme má fé de alguns orgãos da nossa sociedade.Encaixamos muitos golpes baixos do sistema e até por vezes de uma « certa » oposição.Todos sabemos porquê que à nivel da provincia de Luanda não elegemos um deputado sequer.Se a transparência vivesse na consciência daqueles que governam estariamos documentados para acreditar no escurtinio dos votos da nossa capital.Todas as dificuldades que foram criadas pelo CNE relativamente aos Delegados de Lista conduziram-nos essencialmente a insuficiencia documental para um protexto fundamentado em numeros concretos.Era isto que interessava ao sistema.Mas todas as vitorias elaboradas na má fé cheiram a esturro.Fica a questão ; foi verdadeiramente necessário?


Mas a enormidade de aspectos negativos de todo o processo eleitoral devem alertar também para correcções de actuação enquanto força de Oposição.Devem conduzir-nos a maior responsabilização das nossas acções e sobretudo melhor prestação, melhor e maior criatividade.Actualmente a corrente de Oposição é consideravél e o essencial é trabalhar para que ela não estacione na abstenção.As diferentes analise feitas para este fenómeno devem merecer de todos uma particular atenção, mas isto não implica que não façamos a nossa própria análise das sua causas e efeitos no resultado geral.


Diante do quadro sórdido da Comunicação Social temos de continuar no aperfeiçoamento de iniciativas que visam alargar a base eleitoral.A Comunicação como pedagógia para a acção politíca reduziu-se a simples metódo de diabolização e manipulação a favor do sistema e transformou-se num dos seus principais cavalos de força mas também numa das suas principais fraquezas.A Comunicação Social estacionou na idade primitiva da nossa independencia nacional.Serviçal, manipuladora, deformadora, absolutamente imoral e em permanente desrespeito ao Estado Democrático e de Direito.Neste contexto a Comunicação Social deveria estar entre as nossas batalhas durante o quinquénio.Acredito que encontraremos saidas porque estamos habitados pela boa fé e pelo desejo de uma uma Angola Melhor.


Bom ano novo a todos e muita fé.O futuro é uma porta sempre aberta para inumeras realizações, o importante é ter fé.Kandando gigante no tamanho da Pátria Angolana e de toda boa fé universal.


O Secretario Provincial da CASA-CE em Luanda, Luis Ferreira.