Luanda  - Uma semana depois dos textes de avaliacão alguns jornalistas séniores foram afastados dos microfones confundidos como locutores, que na verdade, não o são. Porém, apenas voz nos seus trabalhos de reportagens ou peças noticiosas por se tratarem de redatores reporteres e nao locutores.

Fonte: Angolense

Jornalistas obrigados a lerem como locutores

Na lista negra estão jornalistas com mais de 20 anos de “casa”, como por exemplo de António Pascoal, Joaquim Dombaxi e Carolina Barros.


Devido a esta situacão, segundo a nossa fonte, instalou-se um mau clima de descontentamento no seio dos profissionais, porque muitos que lhes foram barrados o acesso aos microfones, são os que garantem a produtividade da direccão de informação da RNA como é o caso do editor Estevão Borges e Romãos Ferreira, dois grandes profissionais do turno da tarde e Teresa Baião, também do turno da tarde da RNA.


O ponto de discórdia, fazendo fé na fonte que falou em anonimato, o que surpreende os profissionais é a existencia de jornalistas que não possuem os mesmos requitos e se calhar piores continuam a apresentar as suas peças jornalísticas .


Afinal qual foi o critério usado para a seleccão dos mesmos. Esta é uma das perguntas que não quer se calar, uma situação que segundo apuramos está a tirar o sono dos profissionais
atingidos pela mal dita “tesourada”.


Como se não bastasse, os chefes das respectivas areas monstram-se incapazes de defender os seus subordinados. A comissão encarregue de fazer esta avaliação, de acordo com a fonte, é composta por Branca Campos, uma locutora alegadamente fracassada razão pela qual nunca foi ouvida nas antenas da Rádio Nacional de Angola, David Borges, um portugues vindo de uma rádio portuguesa também alegadamenbte fracassada e Humberto George da area técnica.

 Redactores repórteres “condenados” a locutores


A formação que é a desculpa agora avançada pela direcção com o luso angolano David Borges não passa de uma conversa formal com os jornalistas, segundo os profissionais que já passaram pela chamada acção formativa durou apenas 4 horas. “Será esta conversa informal tão importante de privar os jornalistas de não lerem as suas peças noticiosas, hoje dá outra dinamica aos noticiários?, interrogam-se os profissionais da RNA.

Para além deste profissioniais existe uma lista enorme de quadros que se encontram nesta situação, da direcção de informacao, Rádio Cinco, Canal A e Rádio Luanda, basta ficarem atentos as vozes conhecidas que ultimamente não aparecem na emissão, refere a fonte.


Numa notícia veiculada no “manhã informativa” refere que a RNA esta em reestruturação, por isso, deu início a acções de formação nas áreas informativa e de locução, por ocasião da visita dos administradores para conteúdos e programas de informação Sebastião Lino e Perpetua Cabral às provincias da Huila e Namibe.

Os profissionais lembram que o jornalista não tem que ser locutor. “O locutor faz emissão  e lê noticiários enquanto que os jornalistas fazem reportagens e apresentam as suas peças, por isso, não nos confundam”, desabafou a fonte.