«Os editoriais do ‘JA’ têm sido sucessivos com ataques violentos contra a minha pessoa. Já estamos habituados a esse tipo de ataques. Revelam bem as necessidades das mudanças que nós queremos operar no nosso país. Cito a extraordinária petição de Jesus a Deus Pai: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"», retorquiu Samakuva à solicitação, ontem, do diário lisboeta Correio da Manhã para comentar a insinuação do “Jornal de Angola (JA)”.

Samakuva explicou na entrevista o carácter rotineiro da sua visita a Portugal e o realce particular que lhe acarreta a aproximação das eleições em Angola.

«Passamos por Portugal pelo menos uma vez por ano. É importante a cada momento transmitir a nossa visão sobre Angola e agora que estamos próximos das eleições é ainda mais importante passar por cá para tranquilizar a classe política e o empresariado português. Como esperamos vencer as eleições, não queremos que a mudança seja motivo de preocupações. Iremos trabalhar para melhorar o país. Manteremos o que funciona bem e alteraremos o que está mal», referiu.

Enfim, estimou que «foi uma visita bastante positiva». A seu ver, a missão conseguiu «atingir os objectivos traçados nos encontros com os partidos políticos, com as autoridades e com os empresários».

«Transmitimos a nossa visão sobre o futuro de Angola e encontrámos receptividade por parte dos nossos interlocutores», finalizou.

Samakuva esteve em Portugal de 15 a 20 de Abril, estadia durante a qual se avistou com diversas personalidades e entidades anfitriãs.

A média pública angolana desencadeou uma cruzada hostil a esta digressão, num paradoxal estilo típico de partido único, enterrado pela lei e a apregoada era da paz.

Fonte: Apostolado