Luanda - Cerca de 452 casas de chapas construídas nos arredores da zona da nova centralidade de Cacuaco foram destruídas esta terça-feira, 29, em Luanda, pela repartição local da Fiscalização. Segundo o chefe das operações, António Diulo, a actividade, que foi acompanhada pela administradora municipal, Rosa João Janota Dias dos Santos, teve êxitos na medida em que trabalhou-se sem incómodos dos supostos transgressores.
Fonte: Angop
“A construção dos casebres tem acontecido nos finais de semanas e nós fizemos o trabalho no início da semana, e não encontramos os proprietários que querem violar a área de reserva fundiária de Estado”, esclareceu.
Acrescentou ainda que o trabalho vai continuar na circunscrição onde tem se registado muita ocupação e construção ilegal de casas por pessoas que vêem de vários pontos da cidade de Luanda. “Várias vezes a administração municipal de Cacuaco chamou a atenção das pessoas no sentido de solicitarem e legalizarem terrenos, mas preferem tomar a iniciativa sem respeitarem os locais previamente sinalizados, como as reservas de Estado e assim incorrem em transgressão administrativa”, sustentou.
Durante a operação, informou que foram encontradas três pessoas suposto autores de ocupação ilegal de terrenos que estão a contas com as autoridades afins da circunscrição.
A ser erguida numa área de 3.366,80 hectares, a nova cidade de Cacuaco vai ter, além de edifícios públicos, infra-estruturas de saneamento básico, viárias, hidráulicas, eléctricas e outras.
O projecto prevê a construção de 419 edifícios de cinco andares com apartamentos do tipo T3, 329 edifícios de cinco andares com apartamentos do tipo T4, e 45 prédios de nove andares com apartamentos do tipo T3, 67 prédios de nove andares com apartamentos do tipo T4 e 23 outros de 11 andares com apartamentos do tipo T4 e escritórios de 120 a 150 metros quadrados.
Estão igualmente previstas a construção de jardins-de-infância, supermercado, mercado, hospital, escolas primárias e secundárias, centro de apoio à criança e zonas reservadas para a ANDA.