Luanda - Wanderley de Almeida Barber, 30 anos de idade, morreu supostamente afogado na piscina do complexo turistico Clube de Kambambe, município do Dondo, província do Kwanza Norte, no qual passou o último fim-desemana acompanhado de amigos. Segundo a autópsia, a morte foi por afogamento

Fonte: Angolense

Segundo familiares, o facto ocorreu a 27 de Janeiro quando o mesmo e amigos faziam um passeio na província do Kwanza- Norte, a fim de se divertirem numa piscina de aproximadamente cinco metros de profundidade.

O jovem foi encontrado morto por um grupo de jovens que se divertia enquanto esperava por uma partida de futebol do CAN que decorre na África do Sul.

O tio do malogrado, Melquiades de Almeida, contou ao nosso jornal que a vítima partiu de Luanda para o Dondo com a intenção de divertir-se com os amigos, embora não soubesse que o seu sobrinho tinha briga com um dos amigos. “Quando chegamos no Dondo fomos informados que o meu sobrinho morreu numa piscina do complexo “Clube Kambambe”, pertencente a Empresa Nacional de Electricidade, que criou o complexo para os seus trabalhadores”, contou o tio da vítima.

De acordo ainda com o tio da vítima, depois das informações junto da DNIC o homem que se identificou como salva-vidas não prestou depoimento nem a DNIC sabe de quem se tratava, porque nem mesmo o salvavidas foi tido nem achado até à hora em que a família esteve no local.

Desapontados, os familiares esperavam que a DNIC notificasse todos os amigos com quem a vítima estava, para deporem, uma vez que não se sabe com quem é que a vítima estava no dia dia em que morreu.

Wanderley foi dado como desaparecido pelos amigos quando estes decidiram deixar o referido complexo, tendo sido encontrado no fundo da piscina, já quase morto. Depois de retirado da mesma, tentaram reanimá-lo mas sem sucesso.

Informações recolhidas no local por testemunhas dão conta de que em 2012 morreram afogadas naquele local três pessoas. Para os familiares, aquele local tem que ser investigado e encerrado até se apurar o que se passou.

Com o afogamento a ser detetado na autópsia, segundo os familiares, estes pretendem avançar com um processo-crime contra o complexo. Wanderley de Almeida Barber, deixa uma filha de três anos de idade e uma noiva e era funcionário de uma empresa de construção civil.