Pensamos que o Presidente da República, a nomeá-los, acredita na seriedade, honestidade e na moral das pessoas que a nível do seu Partido, indicam os nomes para tais cargos.

Infelizmente, por razões de fórum meramente pessoal, familiar e de interesses íntimos de pessoas e pequenos grupos que já começam a tornar a forma de " máfia ", indicam quadros com conduta criminal gravosa registada. Estes mesmos agentes da " máfia " nestes, casos, não se importam em saber nem recolher o registo criminal dos seus protegidos, tal como mandam os bons ditames da ética e da moral pública e política.

E isso, vem a propósito da indicação da Arquitecta Manuela Bezerra, que por proposta de não sabemos de quem, do MPLA, foi nomeada Vice Ministra das Obras Públicas. Essa cidadã está indiciada num crime de homicídio do seu ex-esposo há 4 anos, o falecido Arquitecto Luís Alexandre, que foi o Director de Gestão Urbana do Governo Provincial de Luanda. E, todos nós, estamos recordados deste crime e das circunstâncias da sua ocorrência, do qual o processo está na DNIC.

Mais, uma vez o Presidente da República, foi fintado por Cdas da sua suposta confiança, que em vez de o ajudarem, só pensam nos seus interesses, de grupos e de famílias, e deixam a dignidade do Governo, de Cuecas na Rua; como Um país sem lei e sem direito.

Com este tipo de situação, pouco dignas de um país normal, o Presidente do MPLA, deveria repensar no sistema de coordenação e gestão da política de quadros do Partido e do país, de forma a valorizar-se o mérito e não permitir tanta promiscuidade. Seria conveniente, neste caso, que fosse o próprio Presidente a dirigir a área dos quadros do Partido, tal como o fazia na década de oitenta e noventa e do qual, com esta prática, não havia grosseira promiscuidade e quase atitudes e comportamentos patológicos na avaliação dos quadros deste país.

Alguém tem de travar isso.

*Malungo André
Fonte: Unitaeuro