Luanda – O Presidente José Eduardo dos Santos  nomeou recentemente o Ministro do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, Job Graça (na foto),  para o cargo de Governador de Angola junto do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

Fonte: Club-k.net

No  mesmo Decreto Presidencial n.º 13/13, o Chefe de Estado nomeou igualmente, o Ministro das Finanças, Carlos Alberto Lopes, e a Secretária de Estado Valentina Matias de Sousa Filipe, como governadores  Suplente de Angola junto a mesma instituição financeira.


Ambos foram indicados para os referidos cargos por inerência de  funções.  Até a última  remodelação governamental de 2012, era a antiga ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, a governadora de Angola junto a este banco africano.


De acordo com o infopedia,  o Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) foi estabelecido em agosto de 1963, tendo iniciado as suas operações em julho de 1966. Tem 76 estados-membros, dos quais 25 são países não-africanos.


O Conselho dos Governadores é o corpo diretivo e político mais importante do Banco. Cada estado-membro nomeia um representante, que é geralmente o ministro das Finanças ou dos Assuntos Económicos. O Conselho é composto por 18 membros (dos quais 6 são de países não-africanos), que são eleitos para mandatos de três anos. O presidente é eleito por cinco anos e chefia o Conselho dos Governadores.


Durante o ano de 1986, o Banco foi restruturado com vista a um esperado aumento de capital e das operações. As atividades foram divididas em três grandes regiões africanas: oriental, ocidental e central. O BAD possui repartições nos Camarões, na Etiópia, na Guiné, no Quénia, em Marrocos, na Nigériae no Zimbabwe. A unidade monetária usada equivale a um dólar norte-americano, antes da desvalorização de 1971. No início, o capital do Banco foi aberto exclusivamente a subscrições de países africanos, mas em 1978 foi decidido abri-lo a subscrições de estados não-africanos, mantendo todavia o carácter africano da instituição.


O BAD desenvolve as suas ações, nomeadamente, através da concessão de empréstimos, em conjunto com outras instituições financeiras de desenvolvimento, como o Fundo de Desenvolvimento Africano e o Fundo de Crédito Nigeriano. Os projetos destinados à agricultura têm sido os mais apoiados com empréstimos do Banco. Outros setores que têm recebido quantias importantes a crédito são os transportes, a educação, a saúde e a indústria. O Banco fornece ainda assistência na forma de estudos sobre investimentos e formação profissional.