Lisboa – Estão previstas para breve nomeações nas estruturas da Polícia Nacional em Angola, que culminarão com a movimentação de comandantes províncias, fronteira e no ramo económica.
Fonte: Club-k.net
Aristófanes Santos novo porta-voz da PN
A decisão foi analisada no passado dia 15 de Fevereiro, a margem do conselho operativo do Comando Geral da Policia Nacional (CGPN), antecedida (dia anterior) de uma reunião do CDN onde foi aprovado o projecto de promoções e nomeações do qual espera-se que nos próximos dias se formalize.
De acordo com as informações devidamente apuradas pelo Club-K, o inspector-geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Salvador José Rodrigues “Dodó”, foi proposto para ocupar o lugar de 2º Comandante Geral da PN para a Área de Protecção e Intervenção, posto que se encontra vago, há mais de quatro anos, desde a saída de Alfredo Manuel Mingas “Panda”.
O futuro inspector-geral da PN deverá ser o comissário-chefe Jorge Antunes “Jojó”, actual comandante da Polícia de Guarda Fronteiras de Angola (PGFA), que vai ser substituído pelo comissário António Pedro Joaquim Kandela que deixa o comando provincial do Namibe.
O responsável da polícia em Malanje, comissário José Domingos Moniz deixa o cargo para exercer funções idênticas na província do Namibe. Para Malanje será transferido, como comandante provincial, Tony Bernardo que deixa o PCC - Posto de Comando Central. Manuel João Cale “Welema”, o comandante provincial do Kwanza Norte será o novo responsável do PCC.
Por sua, vez, o Comissário António Sita sai de Benguela para a província do Cunene em substituição do seu homologo Manuel Gouveia que vai para o Zaire. Tomás Queta, o actual chefe da polícia na Huila segue para as acácias rubras. Francisco Massota, o comandante do Zaire deverá ser nomeado como director da escola da ordem pública formação Capolo II, em Luanda.
Albino Francisco Abreu “Xaxá”, o ex-comandante da PN no Bengo que se encontrava afastado desde as últimas remodelações na cooperação, vai regressar para chefiar o comando provincial, na Huíla.
Já o comissário Alberto Lisboa Mário, director do Gabinete de Estudos e Regulamentação (GRE) vai ser substituído por um oficial identificado apenas por “Piedade”. Lisboa Mário está destinado a seguir para o Kwanza-Sul, como o número um da corporação naquela província, rendendo o comissário Valmir Cruz Verdades que por questões de saúde e idade passa para a reforma como conselheiro.
José Alexandre Manuel Canela, o actual Director Nacional da Polícia Económica deixa esta estrutura para ser nomeado comandante provincial do Kwanza Norte. No seu lugar vai o comandante Freire, até então adjunto da logística da PN, e que é sobrinho do comandante-geral Ambrósio de Lemos. (Filho de uma irmã).
A nível das províncias, as autoridades prevêem movimentar apenas os comandantes que se encontram no cargo a mais de quatro anos. Os restantes deverão manter-se no cargo como é o caso dos de Luanda, Cabinda, Moxito e Kuando Kubango.
Enquanto isso, a província do Uíge terá um novo 2º comandante provincial que é Filipe Massala, o comandante municipal da PN da divisão do Cazenga. Há previsões de um dos 2º comandante provincial de Luanda, Francisco Ribas ou Dias do Nascimento, serem rendidos por um outro oficial.
Haverá igualmente nomeações nos órgãos centrais do comando geral como é o caso do gabinete de comunicação e imagem que terá Aristófanes Santos como director e porta-voz rendendo o comissário-chefe Carmo Neto que vai para pré-reforma como conselheiro da PN. Vai igualmente para a pré-reforma, como conselheiro, e aos 48 anos de idade, o comandante do CUPOE, Domingos Junior mais conhecido por “Kanhão”.
Pelo menos, a nível das promoções, quatro licenciados em ciências policias vão atingir a categoria de oficiais-comissários, correspondente ao generalato nas FAA. Os possíveis novos oficiais comissários entre os licenciados são: Aristófanes Santos (C.IMAGEM), Manuel Fernandes António (adjunto do Instituto Superior) Fernandes (adjunto da BET), Divaldo Martins (2º Comandante da Lunda-Sul), Caetano Quiar (Adjunto do PCC).
As promoções são avançadas como propostas do Comandante Geral da Polícia com o consenso do ministro do Interior e remetidas ao Presidente da República, nas vestes de comandante- em-chefe, a quem cabe assinar por via de despachos presidenciais.