Luanda - Registrou-se desde as últimas eleições de 31 de Agosto de 2012, um ambiente de discórdia no Conselho Político da Oposição (CPO) precipitado pela moldura das alianças que estabeleceram com o MPLA. O líder da coligação, Anastácio Finda, é acusado pelos seus colegas de estar a preparar-se para “fugir” para Portugal, sem no entanto, ter esclarecido devidamente quanto as contas dos fundos da formação partidária aplicados na campanha eleitoral.

Fonte: Club-k.net

Procurado para prestar contas dos fundos da campanha

Em meios que lhe são próximos, Anastácio Finda justifica, nos meios que lhe são próximos, que “apenas” vai partir para Portugal, com a família, para dar continuidade a sua licenciatura em direito que estava a fazer na Universidade Católica de Angola.

Os seus contestatórios procuram entender se o mesmo terá adquirido uma bolsa de estudo ou algum apoio institucional do regime angolano, que lhe permitará manter-se com a família naquele país europeu assolado por uma crise económica.

A coligação CPO íntegra sete partidos satélites que tinham como missão apoiar o MPLA, e de avançarem para o parlamento, caso a UNITA, o PRS e a CASA-CE rejeitassem participar no pleito de 31 de Agosto de 2012, em protesto as violações que se observaram no processo eleitoral.

Desconhece-se até aqui como a Comissão Nacional Eleitoral ira contactar-lhe com a auditoria das contas do CPO respeitante aos fundos para a campanha eleitoral, tendo em conta que o  seu líder se encontra incomunicável. “Como são satélites do MPLA, eu penso que a CNE vai dizer que as contas deles estavam todas certinhas”, conclui a internauta Evalina Dings, ao ser solicitada para comentar o tema.