Luanda – As doenças diarreicas em Angola provocam ainda cerca de 23 por cento da mortalidade infantil no país, que todos os anos tem 1,4 a dois milhões de casos deste tipo, um terço dos quais em menores de cinco anos.
Fonte: Lusa
Uma nota de imprensa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), refere que nesta terça-feira, 05, tem início em Luanda um seminário sobre "Monitoria e Avaliação do Saneamento Total Liderado pela Comunidade e Escolas", organizado pelo Governo angolano.
O documento salienta que milhares de crianças angolanas continuam a perder a vida devido às doenças diarreicas, apesar dos esforços significativos que o Governo e os seus parceiros têm vindo a desenvolver para a melhoria da oferta de água potável às populações e a melhoria do saneamento.
A falta de acesso à água tratada em quantidade e qualidade e saneamento adequado são as causas de epidemias de cólera e de outras doenças de transmissão oral, tais como a diarreia, pólio e a febre tifóide.
O encontro, que termina quinta-feira, é organizado pelo Ministério do Ambiente de Angola em colaboração com a UNICEF, e tem financiamento da União Europeia e do Fundo MDG. Participam também no seminário representantes dos Governos provinciais da Huíla, Cunene, Bié, Moxico, Luanda e membros da sociedade civil.
O seminário, sobre o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade e Escolas, que visa dotar os cidadãos de conhecimentos e responsabilidade com relação ao saneamento e a necessidade de eliminar a defecação ao ar livre, tem como objetivo avaliar o nível de execução e expandi-lo a Luanda.
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