Lisboa - Passamos as últimas semanas a ver “à lupa” quem são os angolanos (de sangue e “adotivos”) que realmente “mexem” nas redes sociais. Depois de muita ponderação, aqui vai o nosso “top 10” das contas que você tem de seguir no Facebook e Twitter. Para saber tudo, mesmo tudo, sobre Angola.

*Iris de Lucas
Fonte: Lusomonitor.net


1. Club-K (Facebook) É quase de certeza a página de informação mais seguida pelos angolanos nas redes sociais, e a que mais dá de falar. São perto de 50.000 seguidores, e tanto os comentários como as partilhas espelham a popularidade deste site nas redes sociais. A interacção com os leitores é real, sobretudo se ‘sensacional’ for o assunto. Muita política, muita história de corrupção, mas também opinião crítica e até música. Somos fãs!


2. Maka Angola (Facebook) No que toca a denúncia de abusos no país, o nome de Rafael Marques é hoje dos mais sonantes, se não O mais. As suas investigações dão brado nos círculos políticos e sociais. A página do Maka no Facebook é um forte veículo de divulgação, que se multiplica pelos “murais” dos seus mais de 4.000 seguidores fiéis. Histórias novas e com muito impacto quase todos os dias!


3. Portal Platina Line (Facebook) O maior site de entretenimento de Angola. Com mais de 80.000 “amigos”, é acompanhado tanto em Angola como em Portugal. Tem um carácter predominantemente Lifestyle. É quase sempre o primeiro a divulgar as “bombas” das estrelas da música e da televisão nacionais. Os seus conteúdos mais “light” vão ao encontro do gosto dos mais jovens que são o grupo que mais utiliza a internet.


4. Sousa Jamba (Facebook) São 7.000 seguidores – seus e do país onde vive este famoso jornalista angolano, os Estados Unidos. Simples comentários de Sousa Jamba, sempre com uma dose generosa de humor e provocação, ou uma pergunta mordaz, normalmente traduzem-se em largas dezenas de respostas. “Se, como está-se a dizer, as casas no Kilamba Kiaxi são assim tão caras, e apresentam já rachas, porque é que há gente pronta a passar três noites numa fila para poder obter uma delas? Estou um pouco confuso”.


5. Reginaldo Silva (Facebook) Com “posts” de atualidade, acompanhados frequentemente de links para informação de última hora sobre Angola, o jornalista angolano mostra estar sempre em cima do acontecimento. Mas também partilha questões mais pessoais com os seus mais de 5.000 “amigos”.


6. Central Angola 7311 (Twitter) Aqui o jogo é muito sério. Este “Ponto de encontro, de informação e de debate sobre a situação política em Angola” tem sido a rampa de lançamento de muitos protestos de rua que deixaram o regime “em sentido”. Assumidamente e destemidamente de protesto.


7. Louise Redvers (Twitter) Com perto de 5.000 seguidores e 5 anos de experiência a reportar sobre Angola e os países vizinhos, esta jornalista britânica comenta e divulga Angola para o mundo de língua inglesa. Com olho de lince, sempre em cima do acontecimento e muitas vezes crítica em relação à abordagem que os media fazem da realidade angolana e africana em geral. Colabora com o blogue “Africa is a Country”.


8. Claudio Silva (Twitter) Entre Nova Iorque e Luanda é o autor do blogue Caipirinha Lounge, que celebra “música linda em português”. Define-se também como um entusiasta de comida e hospitalidade, com “frequentes explosões políticas”. Tem menos de 500 seguidores, mas é obrigatório para quem gosta de cultura… ou do bom gosto.


9. Chico Laxmidas (Twitter) Tem menos de 300 seguidores, mas uma rede de gente influente, o correspondente da agência Reuters em Angola. Para notícias de economia e petróleo é imprescindível. Tem é que começar a “tuitar” em português, Chico!


10. Catarina Rocha Ferreira (Twitter) Advogada portuguesa empenhada na causa da Justiça social em Angola. O seu recente texto no Huffington Post e no Lusomonitor sobre o paradoxo da riqueza em Angola é para ler e reler.