Luanda - "Em 10 anos de paz não se constrói um país". É nestes termos que o actual Procurador-Geral da Republica de Angola, João Maria de Sousa tem transmitido a mensagem com ilações de que de durante este período nenhum cidadão ou instituição angolana tenha cometido crimes de corrupção.


Fonte: Club-k.net

PGR intimida denunciantes contra a corrupção em Angola

O actual PGR, vetou todos os processos atinentes a corrupção na qual estão envolvidos altas personalidades do MPLA ou similares. Destas "vetações", o PGR, não precisou os detalhes das investigação (se por acaso foi feito) concluindo unicamente que tais processos não apresentarem "provas suficientes".


É de conhecimento geral que o PGR não só tem fortes afinidades com a "elite" do MPLA, como faz parte da lista da "clã" dos angolanos mais ricos e detêm um império/negociatas em várias áreas em Angola e sócio de uma empresa que tem negócios com Portugal. A título de exemplo, é o processo em curso em Portugal quanto ao seu envolvimento no branqueamento de fundos do estado angolano.


Até ao presente momento, o PGR, dos nomes mas sonantes vetou os casos movidos contra o Presidente da Republica, General Kopelipa e Manuel Vicente. O Procurador-Geral, em circunstâncias nenhumas informou ao povo quanto a origem dos milhões de dólares destes cidadãos que desde a independência nacional dedicaram as suas vidas ao serviço público na qual os seus salários não justificam o império que ostentam.


"Em 10 anos de paz não se constrói um país" é igualmente a vertente de apoio do PGR para ignorar as denúncias verbais da população quanto ao estrondoso império dos filhos do presidente que em 10 anos são tidos como os mais ricos de África e constam na lista dentre os mais ricos a nível mundial. Esta fortuna, é visível em todo território nacional: Milhares de hectares de terrenos em nome dos filhos do presidente em toda Angola. Centenas de edifícios construídos no centro e não só e com ênfase na cidade de Luanda. Enfim, não existe negócio de grande vulto em Angola (Telecomunicações, Banca, Diamantes, Imobiliária, energia, petróleo, indústria, agricultura, transporte, turismo...) na qual os filhos do presidente e familiares não estejam envolvidos e para despistar o publico menos atento contratam na sua maioria - estrangeiros - como se diz na geria popular "testas de ferro" para gerirem os negócios.

 

A par da galopante corrupção directa em Angola, que o Procurador-Geral a todo esforço tem tentado minimizar a realidade existe também a corrupção constitucional. A saber, a falta de concursos públicos para a gestão dos bens públicos. São sempre as mesmas empresas, que aparecem como vencedores de vários projectos financiados pelo governo.


Sobre o lema "Em 10 anos de paz não se constrói um país", o PGR, não foi capaz, de "matar a cobra e mostrar a força da arma da lei".  Assistimos um silêncio total quanto a processos relacionados a corrupção em Angola deixando claro que com este caminhar o PGR nunca processara nenhum dos magnatas afectos a galopante corrupção em Angola. Continuaremos a ver sempre "peixes" miúdos a serem condenados enquanto os reais criminosos continuam a popular livremente.


Com o conto "Em 10 anos de paz não se constrói um país", o PGR, vetou todos os processos contra os corruptos e dedicou-se em processar todos aqueles que lutam para uma distribuição mas justa do erário publico que bem gerido seria mas que suficiente para estancar a pobreza em todo o país.


Com o espírito patriótico de que "Em 10 anos de paz não se constrói um país", o PGR, não foi capaz de investigar a fundo a origem oculta dos dinheiros de certos milionários duvidosos.


E em memória da classe sofredora e ciente de que "Em 10 anos de paz não se constrói um país" o PGR, tem cumprido rigorosamente com as orientações superiores do executivo da cidade Alta.
 

Para terminar é oportuno afirmar que "Em 10 anos de paz não se constrói um país" e o PGR, esta ciente que todos os membros que compõem a classe "bilionária" em Angola são verdadeiros empresários de sucessos e que não há evidências da origem duvidosa destes fundos. Aqueles que contrariam esta visão suprema compactuam contra o desenvolvimento de Angola e serão levados a justiça.


Ninguém no seu psíquico normal, diria que "Em 10 anos de paz não se constrói um país". O que se esperava de um PGR independente no seu sentido lato durante este período seria criar os mecanismos para se estancar a corrupção e colocar na barra da lei aqueles que não provarem detalhadamente a origem da sua fortuna.


Dito isto, será impossível ter um membro do governo em tribunal quando o PGR tem um papel meramente decorativo e que defende a todo custo a 100 por cento a tese de que em Angola não existe corruptos e corruptores.