Luanda – Circulam, neste preciso momento, informações que dão conta de uma possível soltura de todos (18) jovens manifestantes, afecto ao Movimento Revolucionário, detidos quase no final de manhã deste sábado, 30, do mês em curso, em Luanda, pela polícia nacional.
Fonte: Club-k.net
Os mesmos foram brutalmente espancados e detidos defronte ao cemitério Sant’ Ana, localizado há escassos metros do Comando Provincial de Luanda da polícia nacional quando se preparavam para durante uma tentativa de concentração para uma manifestação pacífica (que culminaria no Largo 1º de Maio) a fim de protestar contra o desaparecimento de dois jovens angolanos, Isaías Cassule e Alves Kamulingue a 27 de Maio do ano transacto, quando tentavam organizar uma acção reivindicativa de ex-militares.
Entre os 18 detidos constavam Adolfo Campos, Nito Alves, Gaspar Luamba, Mandela, Luaty Beirão, Hermenegildo, Nicolas, Pedro Teka, Pedro Sebastião, Mário Smith, Petrox, Jans (juntamente com quatro pessoas não identificadas), António Pululu (um idoso, que se encontrava em companhia de outros idosos)
De realçar que para impedir a realização da manifestação (sob o lema: Direito à Vida e Liberdade para Quem Pensa Diferente) convocada, neste sábado, pelo Movimento Revolucionário, a polícia nacional – sob a coordenação do superintendente Francisco Notícia – colocou nas ruas da capital cerca de 150 agentes pertencentes a Brigada de Helicóptero, polícia montada e polícia da Ordem Pública.
Outrossim, num comunicado de imprensa, de quatro parágrafos, lido pelo superintendente-chefe Orlando Bernardode, a polícia nacional anunciou ter detido apenas 12 pessoas (quanto na verdade o número é 18) e que já foram todos libertados.
A Polícia Nacional alega ter recebido do Governo Provincial de Luanda a notificação de ilegalidade de uma manifestação, convocada por um grupo de jovens do Movimento Revolucionário.