Luanda - O Comandante  Municipal da Polícia Nacional no Cazenga, subcomissário  Filipe Massala (na foto), esta a ser parabenizado, em meios da sociedade luandense,  por ter emitido sinais de distanciamento de acções  prenunciadoras  de violência ou espancamento policial  contra populares.

Fonte: Club-k.net

Polícias  agastados com as  ordens para reprimir

No seguimento de uma abortada manifestação convocada para  sábado último ao qual resultou na detenção de jovens manifestantes, um patrulheiro levou para a  sua divisão, os activistas Luaty Beirão e Adolfo Campos para que fossem mantidos nas celas da sua esquadra tendo o mesmo recusado.  O gesto deste comandante,  foi entendido como uma forma de dissociar o seu nome das praticas de repressão  que a polícia  exerce sob manifestantes.


A atitude positiva do comandante é associada ao antecedente de Dezembro de 2011, em que teria ficado mal visto aos olhos da sociedade   por ter acatado ordens dos seus superiores  para trabalhar com um grupo de marginais  que espancou um grupos de  jovens   que saíram  às ruas para exercer o seu direito de manifestação consagrado da constituição.


É verificado que de algum tempo para ca, os comandantes da polícia nacional mostram-se saturados em cumprir tais ordens do regime.   O único comandante que até ao momento mostra-se disponíveis em praticar estas acções de repressão é o comandante da divisão do Sambizanga, Francisco Notícia.  Neste sábado ultimo,  esteve a comandar   a ação de espancamento e detenções contra os jovens manifestantes.  

 
O jovem comandante tem recebido inúmeras ligações de colegas que procuram entender as motivações pela qual o mesmo tem prejudicado  a sua carreira policial ao enveredar por praticas  negativas. Há conhecimento de que um grupo de moradores do Sambizanga, prepara uma exposição  para o comandante geral da  polici,a Ambrósio  de Lemos solicitando a expulsão do mesmo da corporação.  Para além de agentes sob  sua tutela terem protagonizado aos assassinatos   de   Joãozinho e Mizalaque, que deram lugar ao julgamento do “caso Quim Ribeiro”, são escassas as informações que conotam este antigo segundo comandante da polícia em Viana,  em outras  acções de “baixa visibilidade”.