Luanda - O vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida, defendeu hoje, quarta-feira, em Luanda, a necessidade da recolha de elementos para forjar a verdadeira história de Angola, devido ao valor histórico, educador e formador para às novas gerações.

Fonte: Angop

ImageRoberto de Almeida falou no final da cerimónia de apresentação da obra de investigação "Angola: Processos Políticos da Luta pela Independência", da autoria da jurista angolana Maria do Carmo Medina.
 
"Há muitos episódios que ficam nas sombras, muitos protagonistas que não são conhecidos e pouco a pouco, com depoimentos desta e daquela pessoa, poderemos aperfeiçoar este trabalho de investigação", disse o político.
 
Na sua óptica, a transmissão da história de Angola vem sendo feita por diversos autores, alguns dos quais protagonistas da mesma.
 
"Acho muito válido este trabalho e as publicações, porque são importantes para a nossa história de Angola", acrescentou o vice-presidente do MPLA.
 
O nacionalista angolano afirmou que a luta de libertação nacional teve várias facetas, tal como a clandestina, a do Maqui e a armada, e alguns destes aspectos nem sempre são muito divulgados.
 
Relativamente a obra "Angola: Processos Políticos da Luta pela Independência", disse tratar-se de uma publicação importante, por retratar aspectos, que nem sempre foram divulgados.
 
O livro possui 515 páginas e apresenta, entre outras, cópias de  processos, inquéritos da então "PIDE", polícia política portuguesa, guias de internamento, actas de julgamentos realizados durante o processo de luta pela independência do país, entre outros documentos.
 
A obra, apresentada pelo professor universitário Fernando de Oliveira, na Faculdade de Direito, foi editada pelas Edições Almedina, SA, e está a ser comercializada ao preço de 6800 Kwanzas.
 
Traz consigo títulos como "nota introdutória", "breve introdução histórica", "a trama legal", "as primeiras prisões da PIDE", "o segundo processo", "o terceiro processo", "a viragem", "os campos de concentração", "campos de concentração de São Nicolau", "campo de concentração do Tarrafal" e um "anexo documental".