Luanda - A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) iniciou, terça-feira, em Luanda, o seu primeiro congresso extraordinário, para a análise da vida interna da organização política e traçar acções para os próximos anos.
 
Fonte: Angop

Ao discursar na abertura do evento, o presidente da CASA-CE, Abel Chivukuvuko, disse que esse conclave deve representar a renovação da fé, da determinação e da vontade férrea dos seus militantes, no sentido de contribuírem decisivamente para a consolidação de uma Angola de paz e de crescimento económico.

 
“O lema desse congresso é “transformar para crescer e vencer para governar Angola”, e para que possamos crescer, devemos renovar a nossa fé e a nossa certeza de que a criação da CASA-CE correspondeu a um imperativo nacional e não a um mero capricho de interesses individuais”, realçou.

 
Durante três dias, os congressistas vão analisar o estado da nação e fazer uma avaliação geral sobre a prestação da CASA-CE desde o seu surgimento, em 3 de Abril de 2012, até as eleições gerais de Agosto do mesmo ano.

 
A revisão dos estatutos, transformação da CASA-CE de coligação para partido político, definição de estratégias para afirmação da sua identidade política em todo o país, modelo estrutural e funcional da organização do topo à base, são os temas agendados para o conclave da terceira maior força política no Parlamento.

 
O evento, que decorre na tenda adjacente ao Centro de Conferências de Talatona, na zona sul de Luanda, conta com 1.100 delegados, sendo 800 provenientes das 18 províncias do país e os restantes do exterior do país.

 
O vice-presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, fez saber que o congresso não irá eleger presidente, porquanto Abel Chivukuvuku continuará à frente dos destinos da organização política por cinco anos.
 

“O Congresso constitutivo conferiu poder ao presidente da CASA-CE por mais 5 anos, e ele está dentro do mandato,” disse.