Lisboa –  A procuradoria geral da Republica  respondeu no passado dia 25 de Março, o pedido de esclarecimento do acadêmico Adriano Parreira endereçado aquela instituição  procurando resposta sobre o  paradeiro de 4 milhões de euros recuperados do BNA, que segundo a PGR, num comunicado de 30 de janeiro último,  em resposta a uma denuncia  do Club-K,  "foram recuperados através de operações de pagamentos, processualmente documentados nos respectivos autos e recepcionados em contas bancarias do BNA nos termos e usos habituais".


Fonte: Club-k.net

Ao pedido de esclarecimento de Adriano Parreira

João Maria de Sousa, o Procurador Geral da República   que se encontra ausente do país, orientou por telefone   um quadro do seu gabinete, Gilberto  Balanga  Vunge  para dar as devidas respostas ao qual aconselha  o  antigo diplomata angolano  a solicitar, o que pretende junto das autoridades portuguesas.


“As informações que pretende, para que sejam fidedignas, deverá solicitá-las  às autoridades portuguesas competentes onde tramita o processo relacionado com as transferências ilícitas ocorridas no BNA cujos beneficiários terão recebidos os valores em Portugal”, Le-se na carta da PGR, em resposta a Adriano Parreira acrescentando que  “Depois de obter as informações das autoridades portuguesas, deve caso queira, solicitar dados sobre o assunto ao BNA, a fim de os comparar”


Segundo a PGR  “se proceder conforme lhe vem sugerido,  uma vez que se julga no direito de obter pessoalmente tais informações, garantirá a certeza de não ter sido enganado”.


Escandalizado  com as  respostas que lhe foram dadas, Adriano Parreira, reagiu três dias depois  enviando uma  replica a PGR de Angola que segundo ele, conforme, se pode ler na carta,  “seria totalmente impertinente consultar as autoridades portuguesas, uma vez que o signatário não solicitou qualquer informação sobre o processo relacionado com as transferias ilícitas no BNA e cujos beneficiários terão recebido os valores em Portugal”.


“Vossa excelência, aconselha o signatário  a solicitar dados sobre o assunto ao BNA. Embora, na verdade, o requerente já tenha solicitado resposta as mesmas questões em requerimento endereçado  ao Senhor governador, datado de 15/03/2013, esse facto não pode, de forma alguma, autorizar o digníssimo Procurador Geral  a furtar-se  às suas responsabilidades e obrigações inerentes ao próprio cargo que exerce , e para o qual foi nomeado por sua excelência o Presidente da República, sendo o dever do Procurador Geral, atempadamente e de forma satisfatória, os esclarecimentos que solicitamos”, escreveu.


“O signatário vem uma vez mais, e muito respeitosamente, solicitar  a Vossa excelência  digníssimo Procurador Geral se digne informá-lo com verdade” solicitou o acadêmico, na carta cujo anexo o Club-K teve acesso.

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