Luena – O ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem, descartou sexta-feira, no Luena, a necessidade da criação de condições especiais nos hospitais do país para o tratamento de eventuais casos de Dengue.
 
Fonte: Angop

Em termos de precaução, o governante orientou as unidades hospitalares a reservarem algumas camas nas enfermarias e treinarem os profissionais de saúde para lidarem com a patologia, por ser uma doença nova importada no exterior do país.
 
“A media e todos nós, temos de tranquilizar a população, temos que estar atentos e não inseguros”, apelou o ministro, assegurando que a propagação da epidemia da Dengue está controlada.
 
Explicou que a Dengue clássica é uma doença que se manifesta com sintomas parecidos com os do paludismo e as vezes há assintomatologia à pessoa infectada e aparece uma grip que depois desaparece sem tratamento.
 
Por sua vez, acrescentou, a Dengue normal tem um quadro clínico semelhante a do paludismo ou malária, caracterizado de dores articulares, abdominais, musculares, retro – oculares, mal-estar geral, sessão de fadiga e em casos graves, apresenta síndrome hemorrágico, sendo esta a fase mais complicada da doença.
 
José Van-Dúnem tranquilizou que quando aparece hemorragia o tratamento deve ser encaminhado com a terapia usada em qualquer síndrome hemorrágico, mantendo sempre a calma e, acima de tudo, profissionalismo.

 
Do ponto de vista da letalidade da doença, de acordo com José Van-Dúnem, que citou a literatura medicinal, em casos hemorrágicos (sendo a fase grave da epidemia), a mortalidade é fixada na ordem dos cinco porcento.

 
“Quer dizer que não temos nenhum caso fatal de Dengue, mas a letalidade por essa doença (dengue) é baixa”, esclareceu o ministro.
 

O ministro José Van-Dúnem visitou sexta-feira última a província do Moxico, tendo constatado as obras do hospital municipal de Kamanongue, as de reabilitação, ampliação e modernização do hospital central do Moxico, construção da maternidade, bem como visitou o hospital provisório provincial.

Saneamento contribui na diminuição de casos de paludismo no país

A melhoria do saneamento básico das cidades e vilas e o acesso a água potável contribui na diminuíção drástica dos casos de paludismo e doenças preveníveis em crianças menores de cinco anos de idade, revelou sexta-feira, no Luena, o ministro da Saúde, José Van-Dúnem.
 

Em declarações à imprensa, o governante explicou que a malária tem uma relação com o período das chuvas, momento em que se registou um decréscimo de casos desta patologia no país, graças a mudança de mentalidade da população que trata do meio que o circunda, conforme as regras recomendadas.
 

Para o ministro, o saneamento básico, o acesso a água potável são as fórmulas sociais de saúde determinantes no combate das doenças diarreicas agudas e que como disse, devem serem incentivadas para contribuir, cada vez mais, na erradicação destas enfermidades nas comunidades.

 
Aferiu ser ainda necessário continuar a passar informações as pessoas para se protegerem com acções de pulverização intra-domiciliar, utilização de mosquiteiros e procurar afluir às unidades sanitárias mais próximas das residências, caso de gravidade dos sintomas.
 

O ministro da Saúde reafirmou o desejo da Angola em continuar firme na redução da mortalidade materno infantil, com o envolvimento de todas forças vivas da sociedade.