Nos países limítrofes muitos angolanos faziam a sua vida normal, uns exercendo sua profissões, de alfaiate, carpinteiro e marceneiros, pedreiro, escultor enfermeiros e professores, contribuindo assim para o desenvolvimento das nações de acolhimento. Outros, como o nosso caso vivíamos acantonados isso porque pertencíamos a uma organização politica que emigrará para combater o colonialismo. Uns no Congo democrático ex – Zaire e outros no Congo Brazzaville ex-Congo popular. Todos éramos obrigados a uma certa disciplina porque o mínimo de desordem por parte da comunidade angolana era motivo para uma severa punição e censura. Por outras palavras tínhamos que nadar na linha.

Esta pequena introdução, que tal vez um dia nos leva a produzirmos algo mais contundente sobre o assunto. Serve mais para dizer que nós também vivemos no exílio e não abusamos das nações acolhedoras vivemos na base do respeito e não o que temos estado a verificar com os estrangeiros que cá vivem.

Em Angola e principalmente em Luanda vive uma amálgama de estrangeiros de toda parte do mundo, todos a procura de uma melhor vida para si e dos seus familiares. Mas neste exercício queremos chamar atenção das autoridades sobre a situação dos bairros localizados junto ao aeroporto internacional de Luanda, aonde os nativos foram praticamente expulsos. 

Não queremos ser e nunca fomos xenófobos, mais o que se tem estado a verificar nos bairros cassequel e mártires do kifangondo em Luanda é uma lástima. Muitos expatriados sobretudo vindos dos países da Africa ocidental, Senegal, Mali, Serra Leoa, Guine Conacri e Bissau, Mauritânia, ali encontramos africanos de toda estripe. Todos fugindo dos seus países a miséria, a fome e muitos ainda porque são traficantes de droga e de produtos contra feitos. Aqui devido a fragilidade dos serviços de polícia e de fronteiras encontraram um lugar promissor para as suas alfacatruas e desordem, muitos deles até exibem com orgulho o bilhete de identidade angolano adquirido no mundo dos falsificadores que abunda entre eles.

Foram instalar-se estrategicamente junto ao aeroporto de Luanda para dai puderem mais facilmente desembarcarem os seus produtos contra feitos, e também puderem com facilidade despachar o dinheiro adquirido com as suas acções banditesca.

As autoridades nacionais devem levar muito a sério as preocupações das poucas populações angolanas que ainda lá coabitam com estes malfeitores. Muitos dos nossos compatriotas são feitos lá prisioneiros, encontram-se trancados em residência e em lugar de culto proferido por esta gente. Estamos perante uma situação gravíssima, naqueles bairros de Luanda a policia nacional perdeu praticamente o controlo sobre eles, ali foram construídos labirintos dos mais engenhosos que se pode imaginar. Praticamente as casas estão interligadas entre si sem que a policia saiba, isto para melhor traficarem os produtos. ATÉ PARECE UMA REPÚBLICA DENTRO DA OUTRA. Tem informadores, tem cemitérios tem hospitais, tem mesquitas, tem tribunal, tem tudo clandestino.

Foi nos confidenciado, que entre eles tem havido rixas das mais forte devido ao tráfego de mercadoria e ao contrabando, tem havido morte derivada nestas rixas mas que ninguém sabe onde são enterrados os mortos.

Prometemos desenvolver mais este nos próximos números.

Dino Cassulo   www. a-patria.net.                                   
Fonte: Club-k.net