Luanda -   Angola tem mantido uma postura engajada na procura de soluções para os conflitos  que ainda assolam o continente africano, nomeadamente no Mali, Guiné-Bissau, República Centro-Africana e a Região dos Grandes Lagos.

Fonte: Angop

Esta afirmação é do ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti,  quando hoje, segunda-feira, procedia à abertura da mesa redonda subordinada ao tema " contribuição de Angola para a prevenção  e resolução de conflitos em Africa. Caso da RDC, Grandes Lagos e Região Austral", numa iniciativa da associação dos diplomatas Angolanos (ADA).


De acordo com o governante, é neste contexto que os  presidentes de Angola, África do Sul e RDC estiveram reunidos a 12 de Março último, em Luanda para analisarem a situação prevalecente na RDC.


"Esta cimeira tripartida permitiu uma maior concertação sobre o processo de implementação  do Acordo-Quadro para a paz, estabilidade e coopeeração na RDC, assinado em Addis Abeba, a 24 de Fevereiro de 2013, tendo sido criado um mecanismo de cooperação conjunta com vista a salvaguardar as condições favoráveis do mesmo", explicou.


Georges Chikoti  frisou que  desde os primórdios da sua independência , Angola sempre desempenhou um papel importante e activo na resolução de conflitos em Africa, quer pela forma como conquistou a sua liberdade e soberania, quer até pela sua experiência de guerra e destruição que marcou a sua história recente até 4 de Abril de 2002.


"Na década de oitenta e noventa contribuiu para o fim do ambiente de tensão e confrontos na  Africa Austral, apoiando os esforços para a independência do Zimbabwe em 1980 e da Namibia em 1990 e o fim do regime do apartheid e o advento da maioria negra no poder na Africa do Sul em 1994", sublinhou.

No encontro estão a ser debatidas questões  relacionadas com o diálogo interactivo sobre a contribuição de Angola na prevenção e resolução de conflitos em África, tendo como oradores analistas políticos e representantes do Centro de Estudos Estratégicos de Angola.
 
O encontro visa contribuir para que uma mensagem de paz seja disseminada à sociedade civil e outros actores da comunidade internacional, radicados em Angola.
 
A nota refere que a promoção da paz e da promoção de tensões, sanções e intervenções militares, é um dos eixos basilares das Nações Unidas e dos estados desta organização, plasmados na sua carta constituinte.
 
O diálogo, a diplomacia e a resolução pacífica dos conflitos continuam a ser o principio de base da conduta dos países e instituições multilaterais.