Luanda - O Presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), Paixão Franco, tem vindo a ser acusado de corrupção e fraude financeira em círculos bancários  por ter facilitado um financiamento na ordem dos 8 milhões e 800 mil dólares a um  empresa de nome “Cruval materiais de construção Lda.,” com o aparente objectivo de colher proventos financeiros.

Fonte: Club-k.net

Facilitou  financiamento  de USD 8 milhões

ImageO  referido financiamento foi entregue no ano de 2009, com o objectivo de ser construída uma cerâmica, em Luanda, que conheceria a sua conclusão em 2010. Entretanto, passados 4 anos desde que a Cruval materiais de construção Lda. recebeu o referido financiamento, aquela empresa não construiu qualquer obra, muito menos o PCA do BDA tem dado sinais de responsabilizar a Cruval, pelo incumprimento do projecto no sentido de devolver os 8 milhões e 800 mil dólares aos cofres do Estado.

Informações postas a circular dão conta que o “sossego” de Paixão Franco terá muito a ver pelo facto de, alegadamente, ter usado a Cruval, empresa do também proprietário da CASA 70, Carlos Cunha, como forma de branqueamento de capitais. As acusações são condensadas pelo facto do referido financiamento ter sido feito sem o conhecimento dos restantes membros do conselho de administração do BDA e sem a fiscalização dos técnicos daquela instituição.

Apesar de já ter recebido as verbas na sua totalidade, em 2009, até a este preciso momento a Cruval materiais de construção Lda, continua sem pagar os fornecedores particularmente a empresa "Victor Costa" que concebeu o projecto para a implantação da fábrica de cerâmica.