COMUNICADO: BLOCO DEMOCRÁTICO INFORMA O POVO ANGOLANO DE QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL ESTATAL NÃO FALA DA SUA CONVENÇÃO

Cazenga -  No quadro da convocação da 2ª Convenção Nacional do Bloco Democrático - BD, este partido fez todo o esforço para divulgar esta sua actividade junto à população.

Sempre que o Bloco Democrático procura uma sala para realizar qualquer actividade surgem problemas. Sempre que o Bloco Democrático procura alugar uma casa para ser sede, surgem problemas. Sempre que os membros do BD se querem deslocar, surgem problemas. Nada é facilitado ao Bloco Democrático, somos constantemente perseguidos e marginalizados. Porque será?

A enorme listagem de órgãos e contactos, com particular ênfase aos órgãos sob tutela do Ministério da Comunicação Social, foi utilizada para procurar pelos canais normais em democracia informar sobre a actividade.

O Bloco Democrático, realizou inclusivé publicação de anúncio de convocatória no Jornal de Angola.

Pelo facto de o Bloco Democrático não ser um partido rico a realização desta convenção foi um esforço enorme, um esforço que mais uma vez quer mostrar aos angolanos o seu compromisso para com o serviço público. Existimos para servir o povo angolano. Por isso somos incansáveis em pedir o seu voto e apoio, venha ter connosco e conheça-nos de facto.

O caso mais flagrante de falta de cobertura, é mesmo a Agência Nacional de Notícias - Angop. A Angop foi capaz de ignorar completamente a Convenção Nacional de um partido, Bloco Democrático. Já para não falar da TPA ou Jornal de Angola.

É um traço comum a ausência dos órgãos sob tutela do Ministério da Comunicação Social, aos actos, eventos, conferências de imprensa que o Bloco Democrático realiza. É um traço comum a não publicação ou divulgação dos comunicados do Bloco Democrático. Temos todos que ser ricos para pagarmos uma sala de hotel para conferências de imprensa? Tudo para depois virem se justificar com a ausência de facto político. Uma Convenção não é um facto político? Ou só a Convenção do Bloco Democrático é que não merece aparecer na Angop, RNA, TPA e Jornal de Angola?

Tudo isso, não é por acaso, é um plano para aos olhos dos cidadãos fazer parecer que o Bloco Democrático nada faz e que o Bloco Democrático desapareceu. Continuamos a ser temidos e hoje mais do que nunca.

No passado, já no tempo da FpD - Frente para a Democracia, a técnica de abandono da comunicação social Estatal foi utilizada, já nessa altura a FpD protestava, mas hoje, hoje a técnica está mais afinada, hoje é o silêncio total para tudo o que tenha a marca do Bloco Democrático.

Nem já os cartoons do Jornal de Angola se dedicam a satirizar o partido ou as suas lideranças. E, claro, os dirigentes do Bloco Democrático estão remetidos a uma espécie de “morte simbólica”, não sendo convidados para comentarem sobre o que quer que seja.


O Bloco Democrático, recorde-se, já apresentou vários protestos formais, incluindo solicitação de audiência ao responsável pela tutela do Ministério da Comunicação Social. Se você não sabe é porqe somos constamente alvo de bloqueio.


É desta forma que com o silêncio, se quer depois fazer crer a opinião pública que o BD nada faz. É com este silêncio que se quer depois alimentar todo o tipo de boatos, frases feitas e ideias pré-concebidas sobre um colectivo que trabalha contra um sistema que todos os dias o persegue sob vários meios, até com o silêncio…


Não se consegue perceber porque uns têm cobertura, e logo são vistos como activos e outros são postos ao silêncio.


No seio do Bloco Democrático também existem jornalistas, e sabemos que o jornalismo não é ficar-se na secretária à espera que a notícia chova. Tem que haver imparcialidade! Muitos órgãos dificilmente contactam o BD para abordagens que se impõem ou comentar alguma notícia.


Há uma viva discriminação face ao Bloco Democrático, e essa discriminação é propositada. Não pedimos nada mais do que a imparcialidade na cobertura das actividades para todos os partidos. Defendemos o respeito à lei e o respeito à democracia multi-partidária. Defendemos que todos os partidos devem ser tratados por igual. Defendemos que o povo angolano tem vários representantes e não uns poucos. Se isso incomoda, então é mais uma razão para a nossa existência. Pelo povo, pela liberdade, pela modernidade, pela cidadania, 2013, o ano da resistência!

FIM