NOTA DE IMPRENSA DO GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA

Luanda - Celebra-se em todo mundo, mais um dia dedicado ao trabalhador, para fazer valer as reivindicações de 1886 em Chicago sobre os seus direitos mais elementares. Em Angola, como noutras partes do mundo, as comemorações serão marcadas por desfiles e marchas em saudação ao dia, com toda a publicidade que o evento acarreta.


Longe dos olhares publicitários, está um sentido de restrição e sonegação dos direitos dos trabalhadores angolanos, como o direito à greve, constantemente abafado e reprimido pelas autoridades do Estado.


Longe está o dia em que, no quadro destas reivindicações, se veja aumentado o salário mínimo nacional, para 50 mil kwanzas, proposto pela UNITA e vários outros sectores da sociedade angolana, bem como a eliminação da diferença abismal do regime remuneratório entre os trabalhadores angolanos e os expatriados.


Longe, está igualmente o dia em que o emprego será mais abrangente para as centenas de milhares de jovens angolanos, que pululam pelas ruas das principais cidades, sobrevivendo de esmolas, da venda ambulante e empurrados para a criminalidade.


Tarda e muito a sensibilidade de quem governa este país, para resolver estes e outros tantos problemas, com os quais se torna uma utopia falar de estabilidade e de desenvolvimento. Por essas e por outras razões, o Grupo Parlamentar da UNITA junta-se à luta dos trabalhadores angolanos pela igualdade de oportunidades, por um salário justo e segurança social garantida.


Por essa e por outras razões, o Grupo Parlamentar da UNITA lança um repto ao Estado Angolano, ao Patronato e à Sociedade em geral, para fazer do 1º de Maio um dia de reflexão, para a busca de melhores soluções dos problemas dos trabalhadores angolanos.


O Grupo Parlamentar da UNITA, tudo fará para que chegue a hora de realização plena do angolano, na pátria do seu nascimento.

Luanda, 1 de Maio de 2013
O Grupo Parlamentar da UNITA