Os então líderes das duas distintas formações anunciaram a medida anteontem na Rádio Ecclesia, confirmando o comunicado de imprensa distribuído pouco antes.

No âmbito deste passo, o então presidente do PRN, Manuel Nzinga, tornou-se secretário para as relações internacionais do PADEPA.

A sua organização reclamava de oito mil efectivos representados em 14 províncias e a maioria abraçou esta saída, segundo Nzinga, admitindo, porém, eventual posição divergente.

O acordo de incorporação toca tanto os militantes de diversos escalões como os meios de trabalho e bens patrimoniais.

Nzinga explicou que a escolha do PADEPA se deveu à garantia do prosseguimento do programa da sua organização, ilegalizada recentemente pelo Tribunal Supremo.

«É prova que o PADEPA está de saúde e fortalece-se de dia a dia», regozijou-se o presidente do PADEPA, Carlos Leitão, por sua vez.

Deveras, esta novidade afasta a impressão de desagregação que a espectacular dissidência do antigo secretário-geral do PADEPA, Silva Cardoso, espalhara.

Fonte: Apostolado